Julimar Roberto, presidente da Contracs/CUT, questionou falsa promessa de geração de empregos com retirada de direitos
A Confederação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (Contracs/CUT) participou, na última quinta-feira (13), de audiência da Comissão Mista da MP 905, criada para elaborar um parecer sobre a MP.
A entidade foi representada por seu presidente, Julimar Roberto, que questionou o ponto principal da Medida Provisória, que é a tentativa de convencer a sociedade de que a retirada de direitos gerará empregos “essa MP tem um erro de origem, os empregos surgirão se a economia voltar a crescer e a movimentar a cadeia econômica da produção; não é com a retirada de direitos que teremos mais empregos”, apontou Julimar.
Para Julimar, “o discurso de retirada de direitos como forma de geração de emprego é o mesmo que foi utilizado recentemente nas reforma Trabalhista e Previdenciária e os empregos não apareceram e o povo fica sem direitos e sem aposentadoria”.
Para o presidente da Contracs/CUT esse discurso não é novo “quando debatemos a Lei 10.101/200, ou seja, há 20 anos atrás, se fazia a mesma promessa de que liberar o trabalho nos domingos geraria mais emprego, passaram 20 anos e os empregos nunca apareceram”.
Julimar apontou ainda que a diminuição da periculosidade, contribuição previdenciária e as demais desonerações só servirão para a precarização do trabalho e da vida do trabalhador.
