sexta-feira, abril 26, 2024

Plenária da CUT-SP aprova moção de apoio aos autônomos e ambulantes da Feira da Madrugada do Brás

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A 16° Plenária Estatutária da CUT-SP ‘João Felício’ aprovou, neste sábado (28), uma moção em solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras ambulantes que estão sendo impedidos de trabalhar no Brás

Foto: CUT-SP

A 16° Plenária Estatutária da CUT-SP ‘João Felício’ aprovou, neste sábado (28), uma moção em solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras ambulantes que estão sendo impedidos de trabalhar na região do Brás, centro de São Paulo.

Nos últimos dias, a subprefeitura da Mooca, que cuida da região, tem feito diversas operações de apreensão de mercadorias, tomando, muitas das vezes à força, produtos de camelôs que atuam no bairro, sob a alegação destes não possuírem autorização para trabalhar.

Mas o que acontece é que a prefeitura se recusa a renovar o Termo de Permissão de Uso (TPU) de centenas de trabalhadores e trabalhadoras que tiram o sustento de suas famílias da venda ambulante no Brás, principalmente na tradicional Feira da Madrugada.

Em solidariedade a esses pais e mães de família, os dirigentes CUTistas aprovaram o documento a favor do direito dos autônomos e vendedores ambulantes poderem trabalhar no Brás.

Leia a moção na íntegra.

Moção de solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras autônomos e ambulantes da Feira da Madrugada do Brás

A 16ª Plenária Estadual da CUT-SP – João Felício manifesta sua solidariedade aos trabalhadores ambulantes e à luta do Sindicato dos Permissionários, Ambulantes e Trabalhadores na Economia Informal (Sipatei).

Mais de cinco mil ambulantes do Brás foram novamente às ruas, em agosto de 2021, contra a violência dos agentes da segurança pública e pela legalização de suas atividades e pelo direito de trabalhar.

Trabalhadores caminharam rumo à Prefeitura de São Paulo para exigir uma audiência com o prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB).

Os trabalhadores e trabalhadoras ambulantes foram profundamente impactados pela pandemia, com o aumento do desemprego e a alta do custo de vida (inflação nos gêneros de primeira necessidade das famílias).

Nas últimas semanas, fazendo o serviço dos grandes lojistas do Brás e da especulação imobiliária, a prefeitura paulistana lançou uma violenta repressão com Policiais Militares (PM), Guardas Civis Metropolitanos (GCM) e Agentes Laranjas (o “rapa”) expulsando das ruas os ambulantes.

A medida criminaliza o trabalho que garante a sobrevivência de milhares de famílias que vivem como ambulantes autônomos na Feira da Madrugada na região do Brás, no centro de São Paulo.

Neste sentido, a CUT-SP e seus sindicatos mantêm sua solidariedade e repúdio à violência que vem sendo praticada contra esses trabalhadores e trabalhadoras.

Também defendemos a aprovação do Projeto de Lei (PL) 78, de 2014, que trata sobre o exercício do comércio ou prestação de serviços de ambulantes nas vias e logradouros públicos do município de São Paulo e cria o Conselho Municipal do Comércio ou Prestação de Serviços de Ambulantes nas vias e logradouros públicos do Município de São Paulo.

28 de agosto de 2021

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