sexta-feira, abril 19, 2024

A culpa é dele!

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O preço absurdo dos combustíveis, o aumento da conta de luz, do arroz, da carne, a falta de emprego, as centenas de milhares de mortes pela Covid-19, são culpa do presidente Jair Messias Bolsonaro

O preço absurdo dos combustíveis, o aumento da conta de luz, do arroz, da carne, a falta de emprego, as centenas de milhares de mortes pela Covid-19, são culpa do presidente Jair Messias Bolsonaro.
Não adianta ele querer responsabilizar os governadores, a pandemia, os jornalistas, a China, os comunistas, ou quem quer que seja. A culpa é majoritariamente dele!
A começar pelo valor da gasolina, do diesel e do gás de cozinha. Querer responsabilizar os impostos estaduais, como o ICMS, é apenas mais uma fake news presidencial. Nos últimos anos, não houve aumento desses tributos que justifique a explosão de preços. Em São Paulo, para se ter ideia, a alíquota do imposto do estado permanece a mesma desde 2015.
Então, é preciso deixar claro que a política de preços adotada por Bolsonaro, que dolariza o valor dos combustíveis, é a responsável pelos valores absurdos que estão pesando no bolso do consumidor.
A carestia dos produtos da cesta básica, que levou milhões de brasileiros de volta à insegurança alimentar, também é culpa de Jair. Ele é quem se empenha em nutrir o monstro da inflação. Graças a sua desastrosa política econômica, que atrelou os preços dos produtos nacionais aos valores internacionais das commodities, os custos das carnes e grãos, assim como dos combustíveis, foram às alturas no mercado interno. Além disso, a desvalorização da nossa moeda reforçou a política do agronegócio de surfar na alta demanda internacional por alimentos, conquistando fabulosas margens de lucros no mercado externo e relegando os brasileiros e brasileiras à fome.
Outra sandice bolsonariana é dizer que as chuvas são culpadas pelo aumento da energia elétrica. Afinal, as oscilações dos regimes de chuva sempre existiram, mas a novidade é a inoperância e incompetência de um presidente da República que não consegue planejar e organizar o volume de água, agravando a crise de energia no país. E além de não ter tomado nenhuma medida preventiva, Bolsonaro também nada propôs para contornar o problema.
Quanto à crise sanitária e as formas com que o presidente brasileiro lidou com a pandemia não precisam nem ser mencionadas. Falar sobre seu negacionismo em relação à Covid-19, ou mesmo o charlatanismo com os tratamentos alternativos absurdos sugeridos por ele, ou a campanha contra o distanciamento social e o uso de máscaras, a compra tardia de vacina e o desdém com as centenas de milhares de vidas perdidas, não é mais necessário. Todo mundo viu, toda gente sabe e até CPI foi instaurada para apurar o já tão comprovado assunto. Mas faço questão de reafirmar, quantas vezes forem necessárias, que todas as mortes provocadas pelo coronavírus no Brasil são por culpa dele.
E pra finalizar, poderíamos rir se não fosse tão trágico, Bolsonaro culpa o próprio povo pelo alto índice de desemprego. Ele finge ignorar que o desemprego alarmante se deu devido sua demora – e inoperância – em retomar políticas como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (Bem). Ou que a ausência de investimentos públicos e a demora em vacinar a população contra a covid-19 contribuíram para atravancar a economia e, consequentemente, fechar milhares de postos de trabalho.
É por isso que afirmamos que a culpa é dele. Mesmo nas questões em que não seja ele o único culpado, ele será o mais culpado de todos os envolvidos.
Por isso, vale afirmar que nosso país não aguenta mais. E não serão alguns poucos milhares de defensores desse governo de morte – por mais barulhentos que sejam – que conseguirão provar o contrário.
Pois, o povo brasileiro já decidiu. E não somos milhares, somos milhões! Continuaremos nas ruas, mobilizados, até que Jair Messias Bolsonaro caia. Seja por impeachment ou pelo voto, nas urnas, vamos arrancar fora essa triste página da história do Brasil.
Fora Bolsonaro!
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