sexta-feira, março 29, 2024

Coletivo de Juventude debate situação do jovem trabalhador/a do comércio e serviço

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Balanço de gestão, nova configuração do mercado de trabalho brasileiro e planejamento do encontro nacional da juventude foram temas debatidos durante a reunião

O Coletivo de Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (Contracs/CUT) reuniu-se nesta quarta-feira (8), na subsede da Confederação em São Paulo, para debater a questão da juventude no mercado de trabalho, realizar um balanço de gestão e elaborar o planejamento do próximo Encontro Nacional da Juventude.

Em breve histórico realizado pelo sociólogo e assessor da Contracs, Ruy Freitas, foi possível acompanhar o desenvolvimento de uma política sindical voltada a juventude da Contracs e o processo de criação da secretaria de Juventude. Ele traçou o perfil do ramo do comércio e serviços que é composto marjoritariamente por jovens, as mulheres, os negros e os pardos. A secretária da Juventude da CUT, Edjane Rodrigues, realizou uma análise de conjuntura e traçou o perfil da juventude cutista.

Para o secretário da Juventude, Pedro Mamed, ao longo dos anos a Contracs vem desenvolvendo formas de ampliar o diálogo com o jovem trabalhador e criando métodos para aproximá-lo da política e incentivar a atuação sindical. O presidente da Contracs, Alci Matos ressaltou que a Contracs se preocupa em como deve pautar a juventude, a fim de incentivar uma maior participação nos momentos de decisões políticas e de consolidação de ideias.

Os presentes discutiram a necessidade de trazer a juventude para o movimento social. O secretário Geral da Contracs, Antonio Almeida, ressaltou que o grande número de jovens no ramo possibilita campanhas de sindicalização e ações voltadas para esse público. “Vejo que aumentou a juventude, mas teve um período de desencontro. Temos que criar formas de unir os coletivos e fortalecer ainda mais o ramo”.

O secretário de Relações Internacionais da Contracs, Eliezer Gomes, destacou que vê uma juventude mobilizada nos atuais atos e manifestações políticas, porém não há uma mobilização e luta de classe. “Não há uma preocupação de classe, nem um sentimento de fortalecimento da classe trabalhadora. A Contracs e a CUT têm que criar métodos para fortalecer essa juventude que está nos movimentos sociais e estudantis, para assim conquistá-la, trazê-la e integrá-la a luta dos trabalhadores/as”.

Para a secretária da Juventude da CUT, Edjane Rodrigues, “só é possível ser forte, se nós tivermos base”. Segundo ela, a Contracs já construiu uma história com a juventude, o que falta agora é descer para as bases para entender o que a juventude está pensando e assim construir em parceria com os mais novos uma política sindical que atenda os anseios de todos/as. “É preciso deixar a juventude pensar, debater e fazer do jeito que quer e sabe. Temos que ter uma abertura e espaços de debate e construção para trazermos a juventude trabalhadora para o nosso lado”.

A nova configuração do mercado de trabalho brasileiro, bem como o período de desemprego vivido pela juventude trabalhadora foram outros temas debatidos na reunião, que teve além das análises conjunturais, debateu e planejou o próximo encontro nacional voltado a juventude do comércio e serviços.

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