sexta-feira, março 29, 2024

Trabalhadores e trabalhadoras aderem à Greve Geral

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Na Capital de todos os brasileiros, o Conjunto Nacional (Shopping na área Central de Brasília) foi o local escolhido para que os trabalhadores do ramo do comércio e serviços enviassem seu recado aos golpistas de plantão. Sob a coordenação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio e Serviços (Contracs/CUT), da Federação dos Trabalhadores no Comércio e no Setor de Serviços do DF (Fetracom/DF) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), trabalhadores e trabalhadoras demonstraram adesão à Greve Geral contra a retirada de direitos, promovida pelo governo usurpador de Michel Temer.

Ao dar extensão à voz dos manifestantes, Geralda Godinho, secretária-adjunta de administração e finanças da Contracs e presidenta do Sindicato dos Comerciários de Brasília (Sindicom-DF), reiterou que há motivos de sobra para se manifestarem. “No DF, sofremos porque a maioria não votou corretamente e temos um governo que, além de retirar direitos, é preguiçoso e promove um fracasso de gestão. Temer, por sua vez, quer destruir os servidores públicos, precarizar os serviços da área privada e atacar a previdência social. Por isso, estamos aqui contra a PC 55 que congela investimentos na saúde, educação e contra o PLC 30 que promove a retirada de direitos conquistados pelos trabalhadores”, pontuou Geralda.

Além do ato na área central, sindicatos de diferentes categorias decretaram greve geral ou fizeram paralizações pontuais, como os profissionais da educação distrital e federal, da prestação de serviços de conservação e limpeza, rodoviários, vigilantes, bancários, entre outros.

Em São Paulo, os atos de mobilização da Greve Geral se concentraram na Praça da Sé juntamente com diversas entidades CUTistas. A Contracs/CUT também marcou presença no ato de resistência da população contra o pacote de maldades que vem sendo implementado pelo governo golpista de Michel Temer.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, o dia 11 foi marcado por atos na maior parte do país. “O Temer deveria ver esse dia como um alerta de que essas propostas de retirada de direitos são extremamente impopulares e os trabalhadores vão se manifestar contra elas.” alertou.

Segundo o dirigente, as centrais sindicais farão uma análise das mobilizações e decidirão os próximos passos da resistência aos retrocessos.

Presente na manifestação da Praça da Sé, o presidente da Contracs, Alci Matos Araujo, lembrou que as manifestações são atos de resistência dos trabalhadores e trabalhadoras. “As manifestações que estão acontecendo e devem continuar ocorrendo são um alerta para que o governo perceba que a retirada de direitos não será aceita.”

A Contracs é contrária às medidas defendidas pelo Governo de Michel Temer como a PEC 55 –na Câmara era a PEC 241 –, que congela gastos; a aprovação do PL 4567/2016, que exclui a Petrobras como operadora única do Pré-Sal; a Reforma da Previdência Social, que quer reduzir direitos já conquistados e a terceirização, que amplia a precarização nas relações de trabalho. Além disso, a confederação defende a democracia, que foi retirada com o impeachment da presidenta Dilma.

“A Contracs fez seu papel em defender a pauta das centrais e em defesa da democracia ao comparecer aos atos e aderir à greve geral, fechando suas portas em um gesto mobilizador. Além disso, é importante destacar e perceber que todo o ramo do comércio e serviços também se mobilizou por todo o país, seja com entidades baixando as portas ou conseguindo mobilizar suas categorias. Assim, a Contracs mostra sua capacidade por todo o Brasil e luta junto contra o retrocesso.” finalizou o presidente.

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