quarta-feira, abril 24, 2024

Contracs acerta parceria com organização dos EUA para enfrentar Reforma Trabalhista

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Dirigentes da Contracs (Confederação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços) reuniram-se nessa terça-feira (3) na subsede da entidade, em São Paulo, com representantes da UFCW (United Food & Commercial Workers International Union – Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação e Comércio dos EUA) para discutir parcerias de atuação na área sindical.

Estiveram presentes o presidente da confederação, Alci Matos, o secretário de Relações Internacionais, Eliezer Gomes, além do Assessor Sênior de Estratégias Globais da UFCW, Stanley Gacek, e a diretora do Solidarity Center, um dos braços da AFL-CIO, maior central sindical dos Estados Unidos e do Canadá, Jana Silvermann.

O encontro faz parte de um projeto de parcerias internacionais da Contracs visando a construção de um trabalho em comum para a formação política da classe trabalhadora e que já dará os primeiros passos em dezembro com oficinas que abordarão temas como sindicalização e a resistência à Reforma Trabalhista.

Além dessas atividades, a confederação apresentará nos próximos dias um projeto em que colocará as estratégias para programas de formação das bases, filiação e organização no local de trabalho, conforme destaca o presidente Alci Matos.

“Definimos uma estratégia de intercâmbio de experiências para atuar neste cenário de crise econômica e política pelo qual passamos, mas também sindical, ponto aí que unifica o Brasil, do golpista Michel Temer, e os EUA, de Trump. Com essas ações, pretendemos fazer com que nasça um modelo de atuação conjunta que nos permita sair da crise que a classe trabalhadora enfrenta diante de tantos ataques a direitos”, destacou o dirigente.

Para o secretário Eliezer Gomes, a unidade dos trabalhadores é fundamental para enfrentar o modelo unificado de atuação que o capital utiliza.

“O golpe nos leva a unificar forças e aprofundarmos os programas de ação solidária com parceiros internacionais que trazem a experiência de outros países. E nos ajudarão não apenas na resistência, mas também na reconstrução do movimento sindical, mais forte e globalizado para enfrentar o patronato”, avaliou.

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