A #QueVergonha esteve entre os assuntos mais comentados desta semana, graças a excursão de Jair Bolsonaro aos Estados Unidos para participar da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas
A #QueVergonha esteve entre os assuntos mais comentados desta semana, graças a excursão de Jair Bolsonaro aos Estados Unidos para participar da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Desde 1947, cabe ao presidente do Brasil fazer o discurso de abertura do evento, seguido da fala do líder norte-americano. Mas o que deveria ser uma honraria a nossa nação, serviu de mais uma oportunidade – e das grandes – de passarmos vexame em escala global.
Com sua postura despreparada e insegura, Bolsonaro leu seu breve discurso feito de mentiras e contradições, voltando a envergonhar o povo brasileiro.
Sei que muito já foi comentado da cara deslavada do ex-capitão ao abrir seu falatório dizendo que iria apresentar um Brasil “diferente daquilo publicado em jornais ou visto em televisões”, mas não custa nada reforçar o quão lamentável é ter um bufão como chefe de Estado e o tanto de vergonha alheia que sentimos, cada vez que ele se mete a abrir a boca.
Ao subir na tribuna e mostrar um país avesso à realidade, Bolsonaro nos faz pensar em que “Lindo Sonho Delirante” ele vive. Mas não acredito que isso seja ingenuidade ou algum distúrbio mental, deve haver algo maior que justifique tamanha imbecilidade. Talvez a tese da ‘cortina de fumaça’ seja a que mais se aproxima do verdadeiro motivo de manterem um bobo da corte à frente da presidência da República. Quem viver verá… e continuará passando vergonha (enquanto ele não cair).
Junto ao seu discurso mentiroso, numa tentativa pífia de mostrar a competência que ele nunca terá, sua compostura na capital norte-americana também foi vexatória.
Assim que chegou a Nova York, no domingo (19), Jair foi recepcionado por um grupo de manifestantes que protestavam contra sua presença na porta do hotel em que se hospedaria. Resultado: escorraçado, precisou entrar pela porta dos fundos. O ex-capitão deve ter ficado muito decepcionado por não ter encontrar nenhum apoiador no local.
Passado esse episódio, na noite do mesmo dia, ele e sua comitiva foram impedidos de entrar numa pizzaria, sendo obrigados a comer pizza em pé, na calçada. Devido à legislação norte-americana, Bolsonaro não pode frequentar a parte interna de restaurantes, bares ou lojas, por não ter se vacinado contra a Covid-19. Em sua companhia estavam o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, os ministros da Secretaria-Geral, Luiz Eduardo Ramos, da Justiça, Anderson Torres, e do Turismo, Gilson Machado, além do secretário de assuntos especiais da presidência, Flávio Rocha. Só sei que bonito não foi!
O fato se repetiu, dois dias depois, durante o almoço em uma churrascaria. O estabelecimento chegou a montar um cercado na calçada para que ele pudesse almoçar. Podemos dizer que a iniciativa foi bem apropriada, já que a estrutura se assemelhava a um curral (essa doeu).
A tudo isso, juntemos o descontrole do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que de dentro do micro-ônibus que transportava a comitiva brasileira, se levantou e foi para a janela ‘dar o dedo’ a manifestantes que gritavam: “vermes”, “entreguistas”, “estão vendendo o Brasil”, “assassinos”.
E, fechando a estadia psicodélica de Jair Messias Bolsonaro na ‘Grande Maçã’, ainda teve o fato de Queiroga ter contraído Covid-19 durante a viagem e comparecido, mesmo infectado, à abertura da 76ª Assembleia Geral da ONU para assistir ao discurso do patrão.
Realmente, o “Brasil não é para amadores”.
Por essas e outras, faremos um grande levante no dia 2 de outubro, por Fora Bolsonaro e tudo de perverso que ele representa para o Brasil, o povo brasileiro e o planeta.
Nunca esteve tão fácil! É só empurrar que ele cai.
#VergonhaAlheia
#ForaBolsonaro
#EmpurraQueEleCai