quinta-feira, novembro 21, 2024

A escolha do povo é ver o Brasil feliz de novo

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Em seu artigo desta semana no site Brasil 247, o presidente da Contracs-CUT, Julimar Roberto, fala da esperança que nasce na perspectiva de construção de um Brasil feliz de novo

Desde o golpe de 2016, que tirou do poder a presidenta legitimamente eleita, Dilma Rousseff, os brasileiros não tiveram um minuto de sossego. A partir de então, abriram-se as portas para uma série de retrocessos políticos e sociais que levou o país ao caos em que nos encontramos atualmente.
Após a destituição de Dilma ─ por meio de um golpe político-jurídico-midiático, que fique claro ─, o ilegítimo Temer assumiu o poder como presidente interino, e trouxe consigo toda a podridão da elite brasileira, que há tempos não estava satisfeita com a ascensão das classes menos privilegiadas durante os governos progressistas.
Eles (golpistas e elite) tinham um projeto que precisavam pôr em curso, no qual o povo brasileiro era colocado em segundo plano, relegado à sarjeta e, para que isso acontecesse, ninguém seria poupado. Passaram por cima de todos aqueles que tentaram impedi-los.
Na gestão de Temer, que contou com o apoio do Congresso Nacional de formação mais conversadora da história brasileira, não foi aprovada nenhuma lei em benéfico do povo. Muito pelo contrário. A reforma trabalhista de 2017, que retirou centenas de direitos, foi o carro chefe da alegoria de retrocessos e tinha como único objetivo atender as demandas dos grandes empresários. Em seguida, sem que tivéssemos tempo para respirar, veio a Emenda Constitucional 95, que congelou o investimento em saúde e educação por mais de 20 anos.
Em 2018, com Lula despontando como favorito nas pesquisas eleitorais, as coisas pareciam querer voltar aos eixos. Mas, o ex-presidente acabou sendo vítima de um processo ilegal, que o tirou da disputa eleitoral e o manteve preso injustamente por 508 dias. Sem o petista no pleito, Bolsonaro foi eleito e deu continuidade ao desmonte das políticas sociais iniciado por Temer.
Além do corte de verbas para a educação e saúde, o capitão reformado polarizou o país e conseguiu aprovar no Congresso a reforma da Previdência, que impossibilita que o trabalhador tenha acesso à aposentadoria. Como se não bastasse, sua péssima gestão jogou o país no mais completo caos. Fome, desemprego, carestia e desespero forma o cenário em que vive o povo brasileiro. O Brasil retrocedeu em décadas.
Quase quatro anos depois, a população enfrentará a disputa que deveria ter acontecido em 2018, caso o judiciário não tivesse transformado Lula em um preso político, para que ele não ganhasse as eleições.
No próximo dia 7 de maio, o metalúrgico, considerado o melhor presidente que o Brasil já teve, se lançará como pré-candidato nas eleições de 2022. Ele que nas intenções de votos aparece como favorito, vem com sede de mudar o país, de transformá-lo naquele estado democrático com direitos, emprego e comida para todos. O homem vem com gana de trazer de volta aquele saudoso Brasil que, durante anos, foi referência para o mundo, e que nos dava orgulho de nos dizer “brasileiros”.
Cabe a nós darmos, mais uma vez, nosso voto de confiança para o homem que um dia fez o Brasil feliz de verdade. Como ele mesmo disse em ato das centrais sindicais no 1º de maio, “só faz sentido eu ser candidato porque sou capaz de fazer mais e melhor do que já fiz”.
Venha, Lula! Seu povo lhe espera de braços abertos.
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