sexta-feira, maio 3, 2024

Em Natal, sindicatos se unem em defesa dos trabalhadores do McDonald’s

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A atividade visa conscientizar as trabalhadoras e trabalhadores da rede de fast food quanto aos abusos cometidos pela empresa

Mais uma capital do Nordeste recebe a ação do Movimento Sem Direitos Não é Legal. A iniciativa, promovida pelo sindicato norte-americano SEIU (Service Employees International Union) e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs), com o apoio da CUT-RN e de vários sindicatos filiados, levou inúmeros manifestantes para duas unidades do McDonalds em Natal, na manhã desta terça (24).

A atividade visa conscientizar as trabalhadoras e trabalhadores da rede de fast food quanto aos abusos cometidos pela empresa. São inúmeras as denúncias de assédio moral e sexual, racismo e LGBTQIA+fobia por parte dos funcionários.

Além de conversar e esclarecer sobre os direitos trabalhistas, os participantes do ato distribuíram kits contendo álcool gel, máscaras e exemplares das cartilhas com orientações para os trabalhadores se defenderem dos abusos.

Aos atos, estavam presentes o presidente da Contracs, Julimar Roberto, o vice Antônio Carlos, a presidenta da CUT-RN, Eliane Bandeira, os representantes do SEIU, Rafael Guerra e Rafael Torres, além de outras lideranças sindicais.

“O McDonald’s tenta calar seus trabalhadores, intimidando para que eles não denunciem as práticas de assédio que acontecem dentro da empresa. Viemos aqui oferecer o nosso apoio e mostrar que eles não estão sozinhos e que não devem aguentar os abusos calados”, explicou Julimar.

A campanha “Sem Direitos Não É Legal” faz parte de uma iniciativa global pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do McDonald’s, que se concentra nas violações às leis brasileiras, práticas anticoncorrenciais de “social dumping” e desrespeito contínuo aos direitos trabalhistas básicos.

Sua luta é luta por mais segurança no trabalho, no caso específico, as redes de fast-food; fim do acúmulo de funções, pagamento de insalubridade e combate ao assédio sexual e moral, ao racismo e à LGBTQIA+fobia.

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