os protestos são uma resposta clara de que a democracia é inegociável e que serão combatidos e repudiados qualquer ato autoritário
A Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras no Ramo de Comércio e Serviços da CUT (Contracs) se uniu ao movimento estudantil, partidos políticos e demais movimentos sociais e ocupou as ruas país afora em defesa da democracia e do sistema eleitoral Brasileiro.
Em uma mobilização histórica, em que atos pipocaram em ao menos 22 estados, a classe trabalhadora brasileira reforçou ao atual governo que não aceitará ameaças de ruptura institucional.
De acordo com organizadores, os protestos são uma resposta clara de que a democracia é inegociável e que serão combatidos e repudiados qualquer ato autoritário.
De Norte a Sul do país, placas estampavam a frase “Bolsonaro sai, democracia fica!”, demonstrando a força dos trabalhadores e trabalhadoras no comércio e serviços e demais categorias que estão do lado certo da luta e querem ver o país voltar a ser feliz de novo em outubro.
Para o presidente da Contracs, Julimar Roberto, reforçou que esta foi uma mobilização histórica que, aliada ao movimento estudantil, ganhou proporções gigantescas. “Não aceitaremos que o golpismo volte a assombrar a população. A resposta ao cenário de carestia, desemprego, crise econômica e mais de 33 milhões passando fome será nas urnas, e nós, trabalhadores e trabalhadoras no comércio e serviços, estaremos prontos para fortalecer a luta por um país melhor”, ressaltou o dirigente.
“Hoje essa geração de estudantes do Brasil se encontra nas ruas do país para dizer que com o Estado Democrático de Direito não se mexe; não se mexe em nosso direito de estudar. Defender a democracia significa garantir que uma mãe brasileira tenha o direito de dar as três refeições diárias ao seu filho, e enquanto a gente não tiver emprego, o nosso diploma na mão e a fome assolar mais de 33 milhões de brasileiros e brasileiras, a democracia estará sendo atacada”, destacou a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Bruna Brelaz, durante ato na Paulista.
Além das manifestações, outro ponto importante foi a leitura da Carta às Brasileiras e Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito, que ocorreu na Universidade de Direito do Largo São Francisco (USP).
A atividade histórica de resistência reuniu mais de 1 milhão de assinaturas e contou com apoio de representantes da CUT, das demais centrais, dos movimentos sociais, juristas, empresários e artistas.