sexta-feira, abril 26, 2024

Lula e PT, uma história ligada pela luta por justiça social

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Por* Julimar Roberto 

Há 43 anos, nascia o Partido dos Trabalhadores. O partido que mudaria os rumos do Brasil. O partido que se consolidaria com uma das principais forças políticas em defesa da democracia, dos direitos, da justiça social, dos trabalhadores e de todo o povo brasileiro. O maior partido de esquerda da América Latina e um dos maiores do mundo.

Fruto de grandes mobilizações sociais, o PT teve como grande líder e propulsor da sua criação o então sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva, atual presidente do nosso país, em seu terceiro mandato. Liderança ontem, hoje e sempre. Não é por acaso que Lula é a maior figura política do Brasil na atualidade ─ com grande destaque mundial.

O Partido dos Trabalhadores esteve à frente da presidência da República por 14 anos. Durante oito anos, nos dois primeiros governos de Lula e outros seis, com Dilma. Seriam oito, mas a primeira presidenta eleita no Brasil teve seu mandato interrompido pelo golpe. Foram tempos ímpares de crescimento econômico e social. Um projeto de governo do povo e para o povo, o mesmo que está sendo reeditado neste novo período de redemocratização.

Mas nem tudo foram flores. Em atividade, que encerrou as comemorações dos 43 anos do Partido, Lula relembrou os momentos difíceis vividos pelas lideranças e militantes. Talvez, o maior deles, sentido na própria pele, tenha sido sua prisão injusta, por 580 dias.

Mas a militância não soltou sua mão. Ao lado da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, foi montado um acampamento e todos os dias, Lula recebia “Bom Dia, Boa Tarde e Boa Noite”.

“Eu quero agradecer aquela vigília porque, sem ela, eu não estaria aqui. Pessoas que eu não conhecia e se dispuseram, durante 580 dias, a enfrentar chuva, sol, provocação. Era bom dia, Lula; boa tarde, Lula; boa noite, Lula. Pois hoje eu quero desejar, em liberdade e presidente da República: bom dia, Brasil; boa tarde, Brasil; boa noite, Brasil. Pois voltamos para governar com respeito aos mais pobres e para recuperar a democracia em toda a sua essência”, agradeceu.

Em seu discurso, Lula se emocionou. Chorou e fez chorar. Chorou porque viveu a dor do povo brasileiro, porque sentiu a fome que muitos sentem hoje ─ graças ao desgoverno Bolsonaro ─, e porque sabe que sua missão de trazer o país de volta aos eixos não será fácil.

“A razão da nossa existência é melhorar a qualidade de vida do nosso povo. Não é a gente viver bem, a gente ganhar as coisas. É a gente repartir.

Felicidade, ou a gente reparte, ou a gente perde, porque não é possível a gente ser feliz sozinho. Por isso, temos de estender a mão às pessoas que mais necessitam da gente. Por isso, temos de ter um olhar mais meigo, mais fraterno, mais carinhoso com essas pessoas”, disse.

A história do PT e de Lula se complementam e estão unidas por um único propósito, dar dignidade ao povo brasileiro. E, neste ano, em que o PT comemora 43 anos, nossas felicitações e agradecimentos vão também para nosso presidente Lula, uma figura política que, sem ela, jamais teríamos de volta a esperança.

*Julimar Roberto é comerciário e presidente da Conferderação Nacional dos Trabalhadores no Ramo de Comércio e Serviços da CUT (Contracs-CUT). 

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