A ferramenta Valores a Receber (SVR) disponibilizada pelo Banco Central (BC) no ano passado para consulta de valores esquecidos em instituições financeiras por pessoas físicas e jurídicas voltará a funcionar no dia 7 de março, a partir das 10h. A informação foi confirmada pelo BC nesta segunda-feira (27).
Segundo a instituição, cerca de 38 milhões de pessoas físicas e dois milhões de empresas tem algum valor disponível, totalizando R$ 6 bilhões. A pesquisa e o resgate estavam suspensos desde abril de 2022.
O sistema é um serviço em que correntistas podem consultar se têm algum dinheiro esquecido ou inesperado em algum banco, consórcio ou outra instituição financeira e, caso tenha, mostra como resgatar o valor.
No entanto, as consultas já estão disponíveis na página do sistema, desde a manhã desta terça-feira (28). As demais funcionalidades como resgate de valores serão disponibilizadas no dia 7.
O Banco Central informou ainda que haverá novidades no sistema como a impressão de telas, sala de espera virtual e consulta de valores de pessoa falecida.
Cinco passos para resgatar o dinheiro esquecido nos bancos
A partir do dia 7 de março, quando o sistema estiver totalmente operante, será necessário, além de acessar o portal, atender a requisitos estabelecidos pelo BC. Veja abaixo o passo a passo para acessar e resgatar os valores, quando forem disponibilizados:
Após fazer a consulta e verificar que há valores a receber, você clicará no botão ‘Acessar o SVR’. Se não tiver fila de espera, você será transferido para a página de login da Conta gov.br. Lembre-se:
- Para acessar seus valores (pessoa física) ou de pessoas falecidas, sua Conta gov.br precisa ser de nível prata ou ouro.
- Para acessar valores de pessoa jurídica, sua Conta gov.br precisa ter o CNPJ a ela vinculado.
O tempo máximo de acesso ao sistema é de 30 minutos, suficiente, segundo o BC, para realizar as operações.
Passo 1 – Acesse o site SVR – Clique aqui
- O acesso ao site deve ser feito na data e horário informados pelo BC na primeira consulta que o cliente fez para saber se tinha dinheiro esquecido nos bancos.
- Se o cliente ainda não souber o dia exato do resgate ou se perdeu a data, é possível fazer o resgate a qualquer momento.
Passo 2 – Faça o login com sua conta gov.br
- É preciso ter nível prata ou ouro no sistema para conseguir ter acesso ao dinheiro
- Se o cliente ainda não possuir conta nesse nível, é preciso elevar o nível de segurança por meio do site ou aplicativo.
- O cidadão não deve deixar essa atualização para o dia do resgate.
Passo 3 – Leia o termo de responsabilidade
- Para ter acesso ao dinheiro, é preciso ler o termo de responsabilidade e aceitá-lo.
Passo 4 – É hora de consulta
O sistema do Banco Central vai mostrar:
- o valor a receber;
- a instituição que deve devolver o valor;
- a origem (tipo) do valor a receber; e
- informações adicionais, quando for o caso.
Passo 5 – Clique em uma das opções que o sistema indicar:
- “Solicitar por aqui” – significa que a instituição oferece a devolução do valor via Pix no prazo de até 12 dias úteis
- Selecione uma das chaves Pix e informe os dados pessoais;
- Guarde o número de protocolo, se precisar entrar em contato com a instituição
- “Solicitar via instituição” – significa que a instituição não oferece a devolução por Pix no prazo de até 12 dias úteis
- Neste caso, entre em contato pelo telefone ou email informado para combinar com a instituição a forma de devolução do valor
Importante: Consulte apenas os canais de atendimento do BC que aparecem na tela de informações dos Valores a Receber. Basta clicar no nome do canal.
Atenção contra golpes
O Banco Central alerta que o único sistema que disponibiliza consultas e resgates é o Sistema Valores a Receber, portanto, qualquer outro site ou link, que não seja o oficial do governo – https://www.bcb.gov.br/meubc/valores-a-receber, é fraudulento. O Banco Central NÃO ENVIA LINKS NEM ENTRA EM CONTATO PARA TRATAR DE VALORES A RECEBER.
Portanto, nunca clique em nenhum link que seja enviado por e-mail, WhatsApp ou SMS.
Além disso, todos os serviços são gratuitos.
Fonte: Redação CUT