sexta-feira, novembro 22, 2024

Diário, descobriram mais umas coisas. Ainda bem que meu pessoal não acredita em prova

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Pô, Diário, me pegaram de novo!

Tô sendo mais apanhado que camelô surdo.

Os fofoqueiros da esquerdalha descobriram duas coisas de uma vez.

A primeira coisa foi que eu moitei mais uma caixa de joias dada pela Arábia Saudita. Lá tinha um Rolex cravejado de diamantes que vale uns R$ 360 mil, umas joias em ouro branco e uma caneta Chopard com pedras incrustradas (só uso Bic pra tirar foto, kkk).

A segunda coisa foi que, uns dias antes de fugir do Brasil, eu escondi dezenas de caixas na fazenda do Piquet.

São uns presentes bacanas que eu não entreguei pra União. Pra União só mandei livro e outras coisas sem valor.

Já o Rolex ficou comigo. E um monte de coisa de primeira tá lá com o meu motorista.

O Piquet é um cara bacana. Doou R$ 501 mil pra minha campanha pessoal e mais 200 mil pro PL. É que ele ganhou do governo mais de R$ 6 milhões por um serviço aí. Sem licitação, é claro. É dízimo que chama?

Olha, Diário, o bom é que meus minions vão dizer que é tudo presente pessoal, que eu tinha que guardar mesmo, que até seria falta de educação se não ficasse com os trecos.

Os caras acreditam em tudo que eu digo. Mesmo que existam provas contra mim. Se um dia eu falar que sou a favor do suicídio, vai ter um monte de gente pulando da janela.

O que importa é que amanhã eu volto pro Brasil pra comemorar o aniversário do golpe de 64. E já chego fazendo uma carreata. Vou estar lá de boné verde, camisa amarela e Rolex prateado.

Não, kkk, é brincadeira. É claro que não vou dar um rolê de Rolex. Vou com um relógio furreca. Se bobear, um de plástico, desses que vêm em doce de criança.

Comigo é assim: Rolex no cofre e Enrolex na rua.

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