domingo, maio 5, 2024

Contracs convoca entidades filiadas para o 1º de Maio

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (Contracs-CUT) convoca suas entidades filiadas para celebrar o 1º de Maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora. Segundo seu presidente, Julimar Roberto, a classe trabalhadora merece essa comemoração.

“Nós, trabalhadores e trabalhadoras, conseguimos resgatar o Brasil das mãos do fascismo e, também por isso, merecemos comemorar o nosso dia”, afirmou.

Por todo país, acontecerão atos organizados pela CUT e o movimento sindical. Confira os horários e locais e participe!

Confira:

📍Aracaju (SE): 1º de maio às 8:30h na escola Vitória de Santa Maria (próximo ao Banese no bairro Santa Maria).

📍Belém  (PA) o ato será antecipado para o dia 30 (domingo), na Praça da República, a partir das 9h.

📍Belo Horizonte (MG): 1º de maio Praça da Assembleia Legislativa – 9h.

📍Boa Vista (RR), será realizado o Festival dos trabalhadores e das trabalhadoras 17h na sede do PT (Av. Bejamim Constant, 2552 – bairro São Vicente).

Na capital de Roraima também haverá panfletagens nos dias que antecedem a data.

29/04 – às 8:30h panfletagem na feira do Pintolândia (Rua Pedro Aldemar Bantim – Sílvio Botelho) – Concentração no posto de combustível Caxirimã e;

30/04 – às 8:30h panfletagem na feira da Ataíde Teive (Av. Ataíde Teive – Asa Branca) – Concentração no cruzamento das avenidas São Sebastião com Ataíde Teive

📍Brasília (DF): 1º de maio às 10h na Feira Central de Ceilândia

📍Florianópolis (SC): 01/05 às 14h no Largo da Alfândega;

No domingo (30/4) a festa será antecipada em duas cidades do estado de Santa Catarina.
📍São Miguel do Oeste: 30/04 às 15h na Praça Walnir Bottaro Daniel e;
📍Caçador: 30/04 às 22h30 no Clube Sociedade Caçadorense de Bochas (Baile do Trabalhador).

📍Fortaleza (CE): 1º de maio às 8h no cruzamento das avenidas Leste-Oste e Dr. Theberge.

📍Goiânia (GO): 1º de maio às 15h na Praça do Trabalhador, Setor Central de Goiânia

📍João Pessoa (PB): 1º de maio às 15h na praia de Cabo Branco

📍Maceió (AL): 1º de maio às 8h no Pajuçara (antigo CRB)

📍Natal (RN): 1º de maio às 13h no bairro das Rocas, na rotatória da rua Pereira Simões (de frente à Esquina Prime)

📍Porto Alegre (RS): 1º de maio Praça da Usina do Gasômetro – 14h

📍Recife (PE): 1º de maio às 10h, bairro do Pina, na altura do Edifício JCPM (João Carlos Paes Mendonça)

📍Rio de Janeiro (RJ): 1º de maio no Parque Madureira às 9h

📍Salvador (BA): 1º de maio às 14h no Farol da Barra

📍São Luís (MA), além da comemoração numa grande romaria, na Igreja da Penha, Anjo da Guarda, no 1º de Maio, haverá panfletagens nos dias que antecedem a comemoração.

28/04 às 16h na Praça Deodoro

29/04 às 7h nas feiras da Liberdade e João Paulo

30/04 às 7h, na feira do bairro de Fátima

📍São Paulo (SP) – 1º de maio às 10h, no Vale do Anhangabaú, centro – Com a presença do presidente Lula

📍Teresina (PI): 1º de maio às 8h na Praça da Integração (Parque Piauí)

📍Vitória (ES): 1º de maio na Praça José Luiz Gobbi, Portal do Príncipe, em frente a Rodoviária de Vitória às 8h

 

Além da festa, a luta

Para esse 1º de Maio, foram elencadas 15 pautas prioritárias a serem defendidas pelo movimento sindical e o conjunto dos trabalhadores. São elas:

Valorização do salário mínimo
A Política de Valorização do Salário Mínimo tem impacto positivo direto no bolso do trabalhador, na economia do país, melhorando também o poder de compra dos aposentados e pensionistas da previdência social. Quando a população ganha mais, consome mais e a indústria e o campo produzem mais, gerando mais empregos.

Fim dos juros extorsivos
Juros altos só trazem dívida ao trabalhador. Quem gosta são os bancos. Com os juros mais baixos o endividamento das famílias diminui e com menos dívidas, o brasileiro consome mais e melhor, mais consumo gera mais produção e mais empregos.

Direito fundamental no trabalho, a negociação coletiva cria regras da relação entre trabalhadores e patrões. Sindicatos fortes resultam em acordos coletivos fortes.

Mais empregos e renda
Somente com emprego de qualidade, a renda do trabalhador melhora e o país cresce. Mais de 12 milhões de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros não têm carteira assinada, 40 milhões estão na informalidade.

Direitos para todos
A luta das Centrais é por toda a classe trabalhadora, sindicalizada ou não. Trabalho decente e empregos de qualidade para todos os brasileiros e brasileiras garantem uma sociedade mais igual e mais justa, democrática e soberana.

Convenção 156 OIT
Pela igualdade de oportunidades e tratamento para mulheres e homens trabalhadores que se desdobram entre trabalho e família. As mulheres sofrem mais com o desemprego que os homens porque acumulam mais jornadas, engravidam, cuidam dos filhos e são demitidas por isso. Isso tem de mudar.

Trabalho igual, salário igual
Mulheres ganham até 30% menos do que os homens na mesma função. Essa disparidade acontece mesmo quando trabalhadoras e trabalhadores têm a mesma escolaridade, mesma idade e mesma cargo.

Aposentadoria digna
As Centrais Sindicais propõem série de medidas para melhorar a qualidade do atendimento a aposentados e pensionistas da Previdência Social.

Valorização do servidor e da servidora público
A servidora e o servidor público estão na linha de frente de serviços indispensáveis ao povo brasileiro. O que teria sido do Brasil na pandemia sem os serviços públicos. O trágico número de 700 mil mortes, a maior parte causada pelo negacionismo e incompetência do governo derrotado, teria sido ainda maior.

Regulamentação do trabalho por aplicativos
Trabalhadores e trabalhadoras por aplicativos não têm nenhum direito trabalhista nem previdenciário. Vamos mudar isso. A luta das Centrais Sindicais conquistou espaço de diálogo e negociação entre trabalhadores(as), empresas e governo, para regular as relações de trabalho nas empresas que oferecem serviços de entrega e condução por aplicativos.

Em defesa das empresas públicas
Governos passados venderam empresas públicas e o povo pagou a conta. Toda vez que o Brasil cresceu foi impulsionado pelas empresas públicas e estatais. Por isso, as Centrais Sindicais são contra as privatizações, que o governo passado fez, vendendo o patrimônio público a troco de banana.

Revogação dos marcos regressivos da legislação trabalhista
A reforma trabalhista de 2017 levou ao aumento da precarização, do bico, do desemprego. Só foi boa para patrão. Essa reforma causou um retrocesso, com mais informalidade, desemprego, precarização e terceirização do trabalhador e da trabalhadora e, portanto, menos direitos.

Fortalecimento da democracia
Derrotamos quem ameaçava nossa democracia, agora é fortalecer assa luta. O golpe de 2016, que tirou uma presidenta legítima, seguido da eleição de um governo de ultradireita colocaram a democracia brasileira em risco. Começamos a mudar essa história com a vitória de 2022.

Revogação do “novo” ensino médio
Porque desqualifica e prejudica os alunos, esvazia e rebaixa a qualidade de ensino. A unidade entre estudantes, professores, pais e mães e trabalhadores e trabalhadoras dos vários segmentos da sociedade é essencial para derrotar essa proposta que cria uma escola sem conteúdo com prejuízos aos alunos.

Desenvolvimento sustentável com geração de empregos de qualidade
Crescer e gerar empregos, sempre respeitando o Planeta porque uma hora a conta chega. O desenvolvimento produtivo do país tem que acontecer com o fortalecimento da indústria nacional e da agricultura de forma sustentável.

 

Com informações da CUT

 

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