A organização da Marcha das Margaridas abre na próxima terça-feira (6) campanha de crowdfunding para apoiar o evento, marcado para 15 e 16 de agosto. A expectativa é garantir a presença de pelo menos 100 mil mulheres em Brasília, apresentando a pauta das trabalhadoras rurais por mais direitos. Será a sétima edição, a primeira desde 2019.
“A luta das margaridas é a luta de todas nós. Esta é uma oportunidade para apoiar as mulheres do campo, da floresta, das águas e das cidades. Sua contribuição pode fazer a diferença para que suas vozes sejam ouvidas e possamos colher mudanças reais”, diz a secretária de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) e coordenadora da Marcha, Mazé Morais.
As organizadoras Marcha das Margaridas afirmam que o movimento ocorre em “momento crucial” e terá como mote a reconstrução do país. “As margaridas sairão de seus lares, percorrerão longas distâncias e se dirigirão ao coração do poder para serem ouvidas.” O vídeo da campanha é protagonizado pela atriz Camila Pitanga: “Doe e contribua para fazer germinar um Brasil mais justo e igualitário para todas as mulheres”.
Para mais informações sobre a campanha, o endereço é: www.benfeitoria.com/marchadasmargaridas2023.
A origem do nome refere-se à líder sindical Margarida Maria Alves, da Paraíba. Em 1983, ela foi assassinada, devido à sua atividade em defesa dos trabalhadores do campo. “As mulheres que fazem parte da Marcha lutam por direitos, especialmente aquelas que vivem no campo, nas florestas e nas águas, como pescadoras, indígenas e quilombolas.”
da redação da CUT