Na tarde dessa terça-feira (8), a direção da Contracs acompanhou os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as irregularidades contábeis da Americanas (AMER3). A presença de representantes da confederação desde a implantação da CPI tem como objetivo minimizar os prejuízos trabalhistas para os empregados da rede, resultantes da potenciais fraudes ocorridas na varejista.
Desde o início do ano, a Contracs vêm monitorando as eventuais demissões que tenham ocorrido nas bases dos seus sindicatos. É importante ressaltar que, embora a proteção do emprego não seja incontestável, a confederação persevera em sua missão de salvaguardar os postos de trabalho e de assegurar os direitos de todos os assalariados.
O diretor da Contracs, Luiz Saraiva, expressou preocupação com a possibilidade de impactos significativos nas condições de trabalho dos funcionários da Americanas. Ele enfatizou que a incerteza sobre a estabilidade da empresa pode resultar em tensões adicionais para a força de trabalho.
“É fundamental que a verdade seja esclarecida, não apenas para os acionistas, mas também para os trabalhadores que já enfrentam as consequências dessas alegações. Estamos aqui para garantir que os direitos dos trabalhadores sejam protegidos, independentemente do desdobramento dessas investigações.”
Para o presidente da Contracs, Julimar Roberto, que tem acompanhado a CPI desde o seu início, a confederação tem o compromisso de supervisionar de perto o progresso das investigações e assegurar a salvaguarda dos interesses dos trabalhadores.
“Estamos firmemente engajados em acompanhar cada etapa desta investigação, garantindo que os direitos e interesses dos trabalhadores sejam protegidos de maneira integral e justa.”
O dirigente reforça, ainda, que qualquer desligamento isolado deve continuar a ser submetido à homologação pelos sindicatos, garantindo, desse modo, uma supervisão constante e meticulosa do processo.
