domingo, maio 19, 2024

União da classe trabalhadora e garantia de direitos na cafeicultura: pacto pela adoção de boas práticas trabalhistas é firmado em Brasília

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Diretores da Contracs e Sindicom-DF marcam presença na assinatura do Pacto pela Adoção de Boas Práticas Trabalhistas e Garantia de Trabalho Decente na Cafeicultura no Brasil

Na tarde dessa quarta-feira (31), um marco significativo foi estabelecido para a cafeicultura brasileira com a assinatura do Pacto pela Adoção de Boas Práticas Trabalhistas e Garantia de Trabalho Decente na Cafeicultura no Brasil. O evento, realizado em Brasília, reuniu autoridades governamentais, representantes de entidades trabalhistas e empresariais, além de destacados líderes sindicais. Entre os participantes, estiveram presentes a diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços e secretária-geral do Sindicato dos Comerciários do Distrito Federal, Geralda Godinho, e o diretor da Contracs e Sindicom-DF, Luiz Saraiva.

O pacto surge como uma resposta robusta à informalidade no setor cafeeiro, tendo como objetivo primordial a valorização do trabalho digno e sustentável. Uma das grandes conquistas deste acordo é a garantia de que a assinatura da carteira de trabalho por trabalhadores da cafeicultura não resultará na exclusão do Programa Bolsa Família, proporcionando segurança social para aqueles que assinam contratos temporários de oito a nove meses.

No evento, Geralda Godinho ressaltou a importância da unidade da classe trabalhadora e da colaboração mútua entre diferentes categorias profissionais.

“Este pacto não somente fortalece os direitos dos trabalhadores assalariados rurais, mas também destaca a necessidade de apoio mútuo entre as diferentes categorias. Nós, do comércio e serviços, entendemos que é necessário unir forças e cooperar sempre em prol de toda a classe trabalhadora. Quando nos unimos e cooperamos, toda a sociedade é beneficiada e nosso país prospera”, disse a dirigente.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, enxerga o pacto como um farol para um mercado de trabalho mais decente e formalizado, combatendo práticas precárias e exploratórias. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou a integração entre políticas trabalhistas e programas sociais, enfatizando que o trabalho decente é um pilar fundamental para a redução da fome e da pobreza.

O Pacto pela Cafeicultura é resultado de um esforço conjunto envolvendo o Ministério do Trabalho e Emprego, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, entidades de trabalhadores e empregadores, assim como o governo. A participação ativa das confederações e organizações sindicais, evidencia a colaboração tripartite que levou à elaboração desse pacto histórico.

Além disso, o pacto contou com a assinatura de importantes instituições, como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), demonstrando a amplitude e o alcance dessa iniciativa para a cafeicultura nacional.

A assinatura deste pacto representa um avanço notável na garantia de direitos e condições dignas de trabalho na cafeicultura brasileira, enquanto fortalece a importância da solidariedade entre os trabalhadores de diferentes setores. Com a colaboração mútua e a conscientização das boas práticas trabalhistas, o Brasil dá um passo significativo rumo a um mercado de trabalho mais justo e humano.

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