Neste Dia do Comerciário e da Comerciária, a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (Contracs) exalta esses nobres combatentes que são a engrenagem que move a economia do nosso país.
O setor de comércio emprega mais de 10 milhões de pessoas em todo o país e está presente em todos os rincões do Brasil. Apesar das condições precárias de trabalho, a categoria tem conquistado avanços significativos. A partir da Lei nº 12.790, de 14 de março de 2013, regulamentou-se a carreira, garantindo que a atividade ou função desempenhada fosse especificada na carteira de trabalho, limitou-se a jornada semanal e fixou-se o piso salarial da categoria.
Além disso, a Contracs tem lutado pela defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do comércio e por um ambiente de trabalho digno para todos e todas. Sabemos que a luta é árdua e estamos longe do ideal, mas a unidade é a chave para manter os direitos existentes e angariar novas conquistas.
Neste Dia do Comerciário e da Comerciária, homenageamos cada entidade sindical de nosso ramo, parabenizando a todos os dirigentes, os representantes de base e, principalmente, todas as comerciárias e comerciários brasileiros, que sustentam a economia em suas costas, de pé, muitas vezes de salto alto, e com um sorriso sempre estampado no rosto. Vocês não têm ideia da força esplendorosa que possuem e do quanto a Contracs se sente orgulhosa em representar essa categoria tão aguerrida e forte.
Sobre o Dia do Comerciário e da Comerciária
O Dia do Comerciário é celebrado em 30 de outubro em todo o Brasil. A data foi instituída a partir da Lei nº 12.790, de 14 de março de 2013, pela presidenta Dilma. A nova legislação regulamentou a carreira, garantiu que a atividade ou função desempenhada fosse especificada na carteira de trabalho, limitou a jornada semanal e fixou o piso salarial da categoria.
A origem do Dia do Comerciário remonta ao início do século XX, quando as relações de trabalho entre patrões e a categoria eram completamente abusivas. Os trabalhadores faziam jornadas exaustivas, sem feriados ou mesmo folgas. Os “caixeiros”, como eram conhecidos na época, por não aguentarem mais as ameaças e o sistema de quase escravidão a que eram submetidos, começaram a criar pequenos grupos e associações de apoio que, futuramente, se tornariam os Sindicatos Trabalhistas que lutariam pela regulamentação da profissão.