Por Julimar Roberto*
*Julimar é comerciário e presidente da Contracs-CUT
O recente relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou uma queda significativa no desemprego no Brasil, que atingiu 7,5% no trimestre que inclui fevereiro, março e abril deste ano. Este número é 0,2% menor em comparação com o trimestre anterior e 1,0% abaixo do mesmo período do ano passado, refletindo uma recuperação contínua do mercado de trabalho brasileiro.
A queda do desemprego pode ser atribuída, em grande parte, ao aumento do emprego formal no setor privado. Atualmente, o Brasil conta com 38,188 milhões de trabalhadores com carteira assinada, o maior contingente desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD Contínua) em 2012. Este crescimento reflete o compromisso do governo Lula em promover políticas que incentivem a formalização do emprego, oferecendo maior segurança e benefícios aos trabalhadores e trabalhadoras.
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Durante os governos anteriores, o Brasil enfrentou desafios significativos no mercado de trabalho. A recessão econômica, combinada com políticas que não priorizaram a criação de empregos formais, resultou em altas taxas de desemprego e aumento da informalidade. Sob a gestão de Jair Bolsonaro, a precarização do trabalho se intensificou, com muitos brasileiros e brasileiras recorrendo ao trabalho informal para sobreviver.
Sigamos com outro dado animador do relatório do IBGE, que é o aumento da renda média do trabalhador, que alcançou R$ 3.151, um crescimento de 4,1% no ano. Este é um novo recorde na série histórica, evidenciando a eficácia das políticas implementadas pelo governo Lula para melhorar o poder de compra da classe trabalhadora. Esse aumento na renda é particularmente significativo quando consideramos o cenário econômico dos governos anteriores, onde a estagnação salarial e a inflação corroeram os salários.
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Outro dado para ser comemorado é o crescimento da população ocupada no Brasil que atingiu 2,8% na base anual, adicionando 2,8 milhões de novos postos de trabalho. Este aumento da ocupação é um indicador positivo da recuperação econômica e do sucesso das políticas de inclusão no mercado de trabalho adotadas pelo Governo Federal.
Embora os números sejam promissores, ainda há desafios a serem enfrentados. A taxa de subutilização, que inclui pessoas que trabalham menos horas do que gostariam ou poderiam, ainda está em 17,4%. No entanto, essa taxa está em queda, refletindo os esforços contínuos para melhorar as condições de trabalho no país. A taxa de informalidade, embora ainda alta em 38,7%, é a menor em dez anos. Isso demonstra um progresso significativo na luta contra a informalidade.
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Já que números não mentem, fica evidente que o Brasil avança com foco nas políticas que promovem a formalização do emprego e a proteção dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, trilhando o caminho da recuperação econômica com justiça social e equidade.
Eu fiz o L para isso! E você?