Por Julimar Roberto
Nos últimos anos, o Brasil tem assistido a uma transformação no mercado de trabalho que desafia as previsões pessimistas e reforça a confiança na retomada do crescimento econômico. Uma pesquisa recente do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) revelou que, em 2023, o número de trabalhadores e trabalhadoras que optaram por pedir demissão alcançou a marca recorde de 7,4 milhões, com 34% desses desligamentos ocorrendo por decisão própria. Somente nos primeiros seis meses de 2024, foram 4,3 milhões de pedidos de demissão, representando 36% das rescisões. Mas o que explica esse fenômeno? A resposta parece estar em um cenário econômico mais favorável, impulsionado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Embora seja inédita, a pesquisa aponta uma relação direta entre a decisão de pedir demissão e a existência de melhores oportunidades de emprego, além de salários mais competitivos. O cenário é um reflexo de um ciclo virtuoso de desenvolvimento que tem se desenhado sob a gestão de Lula, mesmo em meio a desafios impostos por forças contrárias, como o Congresso e o Banco Central.
O que estamos testemunhando é o resultado de um governo que, desde o início, priorizou a recuperação econômica através de políticas que favorecem a classe trabalhadora e promovem o crescimento sustentável. A inflação sob controle, a queda no desemprego para níveis comparáveis aos de 2014, e a necessidade do mercado financeiro de rever constantemente suas projeções negativas, são indícios claros de que o país está no caminho certo. Essa confiança é traduzida nas decisões de milhões de trabalhadores que, sentindo-se mais seguros, optam por buscar novas oportunidades que melhor se alinhem às suas expectativas profissionais e pessoais.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) confirmam essa tendência. De acordo com a pesquisa, 63% dos que pediram demissão em 2024 já estavam recolocados em outro emprego dentro de 30 dias, e 58% conseguiram salários superiores aos anteriores. Esses números são reveladores e indicam que o mercado de trabalho brasileiro, impulsionado por políticas públicas assertivas, está oferecendo melhores condições e mais oportunidades para aqueles que desejam progredir em suas carreiras.
Além disso, o estudo mostra que, embora preocupante, a insatisfação com o ambiente de trabalho, incluindo estresse e adoecimento mental, ocorre em um contexto onde os trabalhadores têm a confiança necessária para tomar decisões difíceis, como a de deixar um emprego insatisfatório. Isso só é possível em um ambiente de estabilidade e projeção econômica.
Essa nova era de oportunidades, no entanto, não se deu por acaso. É fruto de um projeto de governo comprometido com a justiça social e a redução das desigualdades. E o Brasil, esse “impávido colosso”, mostra-se em recuperação acelerada, se reerguendo na construção de um futuro melhor para todas, todos e todes.