O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou, nesta terça-feira (3), o que o presidente Lula tem reiterado em todos os discursos: a economia brasileira vai crescer acima do esperado pelo mercado em 2024. De abril a junho, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou aumento de 1,4%, na comparação com o primeiro trimestre, e avançou 3,3%, em um ano.
De acordo com o IBGE, o PIB totalizou R$ 2,9 trilhões no segundo trimestre deste ano. Desse montante, R$ 2,5 trilhões são referentes ao Valor Adicionado Bruto a preços básicos. Outros R$ 387,6 bilhões resultam dos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. A taxa de investimento, por sua vez, atingiu 16,8% do PIB no período, acima dos 16,4% contabilizados no segundo trimestre de 2023.
A Indústria e os Serviços foram os principais responsáveis pela ascensão do PIB brasileiro: ante o primeiro trimestre deste ano, esses setores cresceram 1,8% e 1,0%, respectivamente, de abril a junho. Na comparação com o segundo trimestre de 2023, a expansão chegou a 3,9%, na Indústria, e a 3,5%, nos Serviços.
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O desempenho da Indústria se deve às atividades relativas a gás, energia elétrica, água, esgoto e gestão de resíduos (+4,2%); à Construção Civil (+3,5%); e à Indústria de Transformação (+1,8%).
Nos Serviços, o IBGE registrou alta nos seguintes ramos: atividades financeiras, de seguros e relacionados (+2,0%); informação e comunicação (+1,7%); comércio (+1,4%); transporte, armazenagem e seguridade social (+1,3%); administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (+1,0%); atividades imobiliárias (+0,9%); e outras atividades (+0,8%).
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Na comparação com o primeiro trimestre deste ano, cresceram ainda a Despesa de Consumo das Famílias (+1,3%), a Despesa de Consumo do Governo (+1,3%) e a Formação Bruta de Capital Fixo (+2,1%).
Revisão do PIB para cima
Com os resultados acima do esperado, os economistas do mercado vão precisar reconsiderar o PIB de 2024. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), disse que o relatório divulgado pelo IBGE nesta terça estimula a revisão de alta da economia. “Pela força com que o PIB vem se desenvolvendo, deve superar 2,7% ou 2,8%. E há instituições que já estão projetando um PIB superior a 3%”, comemorou Haddad.
O presidente Lula recebeu os números do IBGE com regozijos. Recentemente, o petista declarou que, ao fim de seu mandato, o país estará em condição privilegiada no cenário internacional. Por meio da rede social Bluesky, nesta terça, ele enfatizou a melhoria da qualidade de vida da população.
“Mais uma notícia boa para a economia. O PIB cresceu 1,4% no 2º trimestre de 2024, uma alta de 3,3% em relação ao ano passado. Crescimento que se soma ao aumento dos empregos, o consumo das famílias e melhor qualidade de vida. Sem bravata e sem mentiras. É isso que importa”, publicou o presidente.
Na percepção do líder do Partido dos Trabalhadores (PT) no Senado, Beto Faro, o resultado do PIB justifica a escolha da população brasileira por Lula, a quem chama de “o melhor presidente da história do país”.
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“O Brasil com Lula é mais feliz, e temos provas claras: desemprego em queda livre, aumento da renda, programas sociais efetivos e economia em crescimento constante. Com mais um trimestre positivo do PIB e acima das expectativas de mercado, seguimos mostrando porque o povo escolheu novamente o melhor presidente da história do país para governar”, ressaltou Faro.
Já a senadora Teresa Leitão (PT-PE) ironizou os pessimistas do mercado. “O crescimento do PIB indica uma consolidação da economia, resultado do trabalho de um governo que aposta em nosso povo e nosso país. Apenas os pessimistas estão surpresos”, defendeu.
O senador Humberto Costa (PT-PE) elogiou as políticas do governo Lula na economia. Para ele, a retomada da atividade industrial vai contribuir para a abertura de vagas de emprego com maiores remunerações.
“Este novo crescimento do PIB, acima do que era esperado, comprova a robustez das nossas políticas e o compromisso do nosso governo com o crescimento do Brasil e com as contas públicas equilibradas. É preciso considerar a contribuição da indústria nessa composição, indicando uma retomada consistente, também, da nossa atividade industrial, que gera empregos de qualidade e mais renda aos trabalhadores”, aponta.
“Crescimento equilibrado”
Há duas semanas, em entrevista ao jornalista Luis Nassif, da TV GGN, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, já antecipava a expansão da Indústria e dos Serviços, puxados pelo aumento da renda das famílias e pelo acesso ao crédito. Esse cenário é fruto das políticas implementadas pela administração Lula.
“Vamos lembrar que, no ano passado, nós tivemos o maior crescimento da renda do trabalho desde o Plano Real. Isso não é pouca coisa. No primeiro ano do novo governo Lula, o trabalho crescendo acima de 10%, taxa de desemprego em valores bastante reduzidos, bastante baixo”, elencou Mello.
O secretário da Fazenda aposta em um crescimento “mais equilibrado” da economia brasileira em 2024. “Eu acho que nós vamos ter um crescimento robusto e mais equilibrado, com uma participação maior, do ponto de vista da oferta, da Indústria e do setor de Serviços. E do ponto de vista da demanda, uma participação mais forte dos investimentos. Esse é o nosso grande desafio: combinar crédito e esse crédito virar investimento.”
Por: Partido dos Trabalhadores, com informações do IBGE
Foto:Bruno Cecim