quinta-feira, novembro 21, 2024

Trabalhador vota em trabalhador

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*Por Julimar Roberto

No próximo dia 6 de outubro, milhões de brasileiros e brasileiras irão às urnas para decidir o futuro de seus municípios, e a classe trabalhadora tem um papel fundamental nesse processo democrático. Em tempos de reconstrução do nosso país, o voto em candidatas e candidatos comprometidos com os interesses dos trabalhadores e trabalhadoras é uma estratégia essencial para fortalecer as lutas populares.

O Brasil vive uma conjuntura em que o fortalecimento das políticas públicas depende diretamente da representatividade popular nos legislativos municipais e das alianças feitas nos executivos. Quando trabalhadores e trabalhadoras escolhem representantes que compartilham de sua realidade e compreendem suas demandas, as chances de aprovar leis e projetos que beneficiem diretamente a população aumentam vertiginosamente. Políticas como o fortalecimento dos sindicatos, a ampliação de direitos trabalhistas, e a melhoria das condições de trabalho e salário são frutos de representações que dialogam com a base trabalhadora.

A administração de Lula, desde sua retomada à presidência, tem implementado medidas que visam reconstruir o país após um longo período de desmonte de direitos. No entanto, a eficácia dessas medidas depende, em grande parte, do apoio que ele recebe nos âmbitos estaduais e municipais. Eleger vereadores e prefeitos alinhados com esse projeto é garantir que os municípios caminhem na mesma direção do desenvolvimento econômico aliado à justiça social.

Além disso, a classe trabalhadora precisa entender que votar em seus próprios representantes é mais do que um gesto de identidade. Trata-se de uma medida concreta para resistir às tentativas de precarização e privatização que ainda assombram o país. Governos municipais que se opõem a políticas trabalhistas e sociais podem dificultar a implementação de ações federais que beneficiam diretamente os trabalhadores, como programas de geração de empregos, educação e saúde pública de qualidade.

Por isso, no dia 6 de outubro, o voto da classe trabalhadora deve ser consciente e estratégico. É preciso escolher candidatos e candidatas que não apenas falem em nome da população, mas que tenham uma história de atuação em defesa dos direitos dos trabalhadores, que compreendam a luta diária pela sobrevivência e que estejam comprometidos em construir municípios mais justos e igualitários.

Somente com representantes que tenham como prioridade o bem-estar da classe trabalhadora será possível avançar na agenda de desenvolvimento social que o Brasil tanto precisa. O futuro das cidades e do país está nas mãos dos trabalhadores. O poder emana do povo!

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