O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que submeterá um acordo de cessar-fogo no Líbano ao gabinete israelense para aprovação nesta terça-feira (26), informou a Sputnik.
“Hoje à noite apresentarei ao gabinete um plano de cessar-fogo no Líbano”, declarou Netanyahu em um pronunciamento à nação.
No entanto, o premiê disse que a “duração do cessar-fogo depende dos acontecimentos no Líbano”.
Netanyahu admitiu que a falta de armas foi uma das razões para aceitar o cessar-fogo no Líbano. Ele também disse que a decisão significa que Israel se concentrará na ameaça iraniana.
A decisão ocorre após crescentes perdas do Exército de Israel e à medida que aumenta o cansaço da população israelense com as guerras perpetradas pelo regime de Tel Aviv.
Nesse sentido, o deputado do Hezbollah Hassan Fadlallah declarou nesta terça-feira: “Os militares israelenses sofrem um fracasso histórico na agressão terrestre contra o Líbano”.
O Hezbollah declarou o fim da agressão israelense e a protecção da soberania do Líbano como condições para o cessar-fogo.
A TV israelense informou que o gabinete de segurança, mais restrito, havia aprovado o acordo mais cedo, de acordo com a Reuters.
Segundo a Sputnik, o acordo entrará em vigor em 27 de novembro às 7h GMT.
Desde 1º de outubro, Israel tem conduzido uma operação terrestre contra o Hezbollah no sul do Líbano. Apesar de sofrer perdas, o movimento libanês tem combatido as tropas israelenses em solo e lançado foguetes através da fronteira. Israel afirma que seu principal objetivo é criar condições para o retorno de 60.000 residentes que fugiram dos bombardeios no norte. O Estado judeu também enfrentou críticas por atacar os soldados de paz da ONU no Líbano.
Fonte: Redação Brasil 247