sexta-feira, novembro 22, 2024

CUT debaterá estratégias para população LGBQTIA+ a partir desta quinta (30)

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Direitos, cidadania, visibilidade, estratégias de luta, entre outros temas, farão parte do 5º Encontro Nacional LGBTQIA+ da CUT, de 30 de maio a 1° de junho na sede da CUT Nacional, em São Paulo. Além do encontro do coletivo LGBTQIA+, que reúne representantes de entidades filiadas à Central, a programação inclui o lançamento da cartilha elaborada a partir do projeto Pride, uma parceira entre a CUT e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), voltada às pessoas trans.

“É um momento importante porque se trata das primeiras ações da secretaria criada no Congresso Nacional da CUT em 2023. Se antes nossa organização se dava por meio dos coletivos, agora com status de secretaria da CUT, a atuação ganha muito mais força, inclusive em negociações coletivas, incluindo cláusulas especificas para a população LGBTQIA+ e até mesmo em espaços como o Congresso Nacional, na cobrança e elaboração de políticas públicas”, diz o secretario da pasta, Walmir Siqueira.

Ele explica ainda que o encontro a ser realizado acaba por se tornar canal centralizado de diálogo e escuta das entidades parceiras e coletivos regionais, para que se formule uma estratégia de ação eficaz, que garanta mais direitos e dignidade às pessoas LGBQTIA+, não apenas no âmbito do trabalho, foco da atuação, mas também na sociedade como um todo.

Projeto Pride

O projeto ‘Pride – Promovendo Direitos, Diversidade e Igualdade’ teve início em 2021 com o objetivo de aumentar a participação da população LGBTQIA+, com foco na população trans, na economia formal e no mercado de trabalho.

A meta era promover a inclusão e o trabalho decente, inicialmente, para ao menos 300 pessoas. A estratégia adotada foi ampliar o alcance de um outro projeto realizado com sucesso no ABC Paulista, o Cozinha&Voz para todo o país.

A CUT, como parceira, atua por meio de suas entidades no sentindo de sindicalizar e auxiliar na formação da população trans.

A cartilha que será lançada neste dia 30 traz informações e subsídios sobre o projeto, como dados, métodos para capacitação para condução do projeto.

Além disso, acontecerá uma segunda edição da formação, de maneira presencial, na cidade de Porto Velho (RO), entre os dias 17 e 22/06. Essa atividade é um projeto do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Rondônia em parceria com o Instituto Mais Diversidade. A CUT foi convidada para integrar o projeto fazendo parte da semana de formação sindical para os bolsistas do curso.

Coletivo LGBTQIA+

Formado por representantes das mais diversas entidades filiadas à CUT, como sindicatos, federações, confederações e estaduais da CUT, o coletivo se reunirá no dia 31 de maio com o objetivo de planejar as ações em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras LGBQTQIA+. E no dia 1° de junho a reunião contará com os movimentos sociais que também lutam pelas pautas das pessoas LGBTQIA+.

Walmir Siqueira destaca a escuta das entidades como ponto fundamental para a luta LGBTQIA+. “Vamos escutar ONG´s, movimentos sociais, representantes do Conselho Nacional LGBTQIA+, para afinarmos ainda mais o diálogo como trabalhadores e trabalhadoras, que lidam com as dificuldades no dia a dia dentro do movimento”, ele diz.

“Queremos trazer para dentro da CUT as experiências que essas entidades têm, o que elas ouvem de demandas, para aprimorar nossa atuação sindical. O que eles têm encontrado de dessas demandas na sociedade, é importante ouvirmos”, pontua Wlamir Siqueira.

 

Rede LGBQTIA+

As atividades deste fim de semana incluem a participação de entidades parceiras que também têm atuação em defesa da população LGBTQIA+. Foram convidadas personalidades especialistas em políticas públicas, comportamento, mercado de trabalho, entre outros temas.

Entre as entidades estão os coletivos dos partidos PT, PCdoB, Psol, representantes das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, do Conselho Popular, além de parlamentares como o deputado federal Vicentinho (PT-SP) e a deputada estadual Maria Izabel de Azevedo Noronha (professora e segunda presidenta da Apeoesp Bebel) do PT de São Paulo. Não temos todas as confirmações, então melhor não colocar agora.

Nesta programação serão abordados temas como a participação e a organização de uma Conferência Nacional, as eleições como período de disputa ideológica e o Programa Brasil de Todas as Cores, idealizado por diversas entidades, em 2022, a partir de conferências regionais.

Programação

Dia 30, a partir das 10h

– Abertura política com Renato Zulato, secretário geral nacional da CUT

– Debates com personalidades convidadas e representantes da OIT

– Diálogo com entidades sindicais

– Lançamento da Cartilha Pride

Dia 31, a partir das 10h

– Debates com a Coordenadora da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ do governo federal, Simmy Larrat e a Secretária-Executiva do Conselho Nacional LGBTQIA+, Bel Sá.

– Revisão de plano e planejamento (apresentação do coletivo e novos coletivos)

Dia 1°, a partir das 10h

– Debates com entidades parceiras (partidos políticos, coletivos e movimentos sociais)

Fonte: Redação CUT

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