quinta-feira, novembro 21, 2024

Brasil lidera luta contra a fome e a pobreza

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Por Julimar Roberto*

“Quem tem fome, tem pressa”, dizia Lula quando alguém acusava o Fome Zero de ser assistencialista. O ano era 2003 e, pela primeira vez, um presidente brasileiro ousava colocar o combate à fome no centro da política nacional.

Duas décadas depois, sob a liderança de Lula, o Brasil dá mais um passo significativo ao pré-lançar a Aliança Global Contra a Fome, um marco crucial que coloca a erradicação da fome e da pobreza no centro da agenda do G20. A iniciativa, endossada unanimemente pelos países do bloco, incluindo rivais geopolíticos como Rússia, China e Estados Unidos, é um testemunho da eficácia da diplomacia brasileira e da visão de Lula para um mundo mais justo e sustentável. Sim, eu fiz o L para isso!

A fome e a pobreza são dois dos maiores desafios enfrentados pela humanidade. Mas foi preciso que Lula tivesse a coragem de dizer que estas são questões de escolha política. A afirmação do presidente brasileiro ecoa a realidade de que a desigualdade e a fome são perpetuadas por decisões e políticas que não priorizam a justiça social e a distribuição equitativa de recursos.

A Aliança Global Contra a Fome, que será oficialmente ratificada em novembro, propõe uma abordagem inovadora e multilateral para erradicar esses males. A iniciativa será sustentada por três pilares fundamentais: financeiro, cooperação técnica e implementação em campo. O pilar financeiro envolverá a criação de um fundo com contribuições de países ricos, organizações multilaterais, fundações e ONGs globais. A cooperação técnica permitirá a troca de experiências e conhecimentos entre países, destacando programas sociais bem-sucedidos como o Bolsa Família e iniciativas de microcrédito adotadas em Bangladesh. A implementação em campo garantirá que os países mais necessitados recebam diretamente as ajudas necessárias para reduzir a fome e a pobreza.

Lula não apenas propôs esta aliança, mas também enfatizou a importância de um novo contrato social no Brasil. Seu governo tem se dedicado a políticas que valorizam o salário mínimo, combatem o trabalho infantil e erradicam formas contemporâneas de escravidão. A política de geração de empregos formais tem levado o desemprego ao nível mais baixo em uma década. Programas como o Bolsa Família, a Aquisição de Alimentos e a Alimentação Escolar garantem que refeições saudáveis cheguem aos mais vulneráveis, ao mesmo tempo que estimulam a produção agrícola e promovem o desenvolvimento local.

A Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza é uma extensão natural dessas políticas internas para o cenário global. Com o apoio de instituições como a FAO, PNUD, OIT e outras organizações internacionais, a aliança busca universalizar as soluções eficazes já testadas e aprovadas. O Brasil, com sua experiência e compromisso, estará no centro dessa coordenação, compartilhando seus sucessos e aprendizados com o mundo.

É essencial destacar que esta aliança nasce não apenas do G20, mas é aberta a todas as nações. Qualquer país, independentemente de seu tamanho ou poder econômico, pode se juntar a este esforço coletivo. Este é um chamado à ação global, uma convocação para que todas as nações, grandes ou pequenas, ricas ou em desenvolvimento, se unam para enfrentar o desafio da fome e da pobreza.

A liderança de Lula neste contexto é um farol de esperança. Seu compromisso com a justiça social e a erradicação da miséria é inabalável. Ele nos lembra que “a fome é a mais degradante das privações humanas. É um atentado à vida, uma agressão à liberdade”. Ao colocar os pobres no orçamento e garantir que políticas públicas efetivas cheguem a todos os cantos do país, Lula mostra que é possível construir um mundo onde a fome e a pobreza sejam apenas lembranças do passado.

A Aliança Global Contra a Fome é um marco histórico, um testemunho do poder da solidariedade e da cooperação internacional. O Brasil está não apenas liderando pelo exemplo, mas também inspirando o mundo a seguir o caminho da justiça social e da sustentabilidade. É um momento de renovação de esperança e orgulho para todos nós, brasileiros.

*Julimar é comerciário e presidente da Contracs-CUT
Texto publicado originalmente no site Brasil 247

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