quinta-feira, novembro 21, 2024

Dez dicas para identificar notícias falsas nestas eleições

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As eleições municipais estão chegando e cresce a preocupação entre os eleitores em não receber ou compartilhar informações falsas, utilizadas para manipular a opinião da população. Neste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza uma campanha para combater a desinformação, que tem como slogan “a mentira destrói seu voto”.

A iniciativa conta com parcerias com associações de jornalismo e plataformas digitais, além de ter criado o aplicativo Pardal, disponível para download nos celulares, com o objetivo de  receber denúncias de propaganda irregular.

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Outra iniciativa do TSE é o “SOS Voto”, que recebe denúncias de mentiras sobre o processo eleitoral, por meio de ligações gratuitas e anônimas. O número é o 1491 e está ativo em todo o país.

Para ajudar o eleitor a se proteger das informações falsas, o Brasil de Fato MG separou 10 dicas:

Esteja atento às fontes. Muitas notícias utilizam fontes falsas, citam pessoas que não existem ou que nunca disseram o que foi atribuído a elas. Sempre se pergunte de onde saiu a informação e como ela chegou até você.

  • Pesquise. Confirme se a informação que chegou até você condiz com a realidade e se veículos confiáveis estão falando sobre aquele assunto.
  • Verifique o autor da informação. Quem disse? Essa pessoa é confiável? Existe algum interesse envolvido? Pessoas que disseminam informações falsas costumam repetir a atitude e, muitas vezes, já são conhecidas por manipular informações.
  • Opinião é diferente de informação. Muitas fake news são opiniões disfarçadas de notícia, imitando o formato e a estética jornalística, alterando o conteúdo.
  • Cuidado com títulos bombásticos. Sempre abra as notícias que receber e leia até o fim. Um dos artifícios de quem produz e divulga fake news é utilizar títulos chamativos com informações que não estão presentes na notícia.
  • Fique atento às datas e locais. Uma das estratégias da desinformação é utilizar notícias verdadeiras, mas que aconteceram em outras datas e locais, para confundir o receptor.
  • A regra é clara e o português também. Uma característica comum em notícias falsas são os erros gramaticais e ortográficos. Palavras escritas de forma errada, erros de concordância e plural, por exemplo, não são comuns em veículos sérios.
  • Olho aberto com os sites. Muitos deles utilizam a estética de sites confiáveis, para confundir o público. Confira na barra de endereços se o endereço do site está com a escrita totalmente correta. É importante lembrar que sites vinculados ao governo sempre têm .gov no endereço.
  • Confira se não se trata de brincadeiras, piadas ou informações repassadas de forma irônica. Existem páginas que imitam veículos tradicionais para brincar com notícias. Além disso, internautas costumam fazer montagens e “memes” que, retirados do contexto, podem se passar por notícias reais.
  • Procure as agências de checagem, se ainda estiver em dúvida sobre a veracidade da notícia. O Tribunal Superior Eleitoral tem a “Fato ou Boato”, que realiza a conferência das informações.

Fonte: Brasil de Fato Minas Gerais

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