A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (Contracs) manifesta sua total solidariedade aos companheiros e companheiras do setor de asseio e conservação, representados pelo Sindilimpe/ES, e repudia com firmeza a ação violenta da Polícia Militar ocorrida na manhã dessa quarta (23), durante a paralisação pacífica realizada na portaria da Arcelor Mittal Tubarão, na cidade da Serra (ES).
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A mobilização legítima dos trabalhadores e trabalhadoras foi recebida com brutalidade: bombas de efeito moral, balas de borracha, gás lacrimogêneo e spray de pimenta foram utilizados contra grevistas que apenas exerciam um direito garantido pela Constituição Federal — o direito de greve e de manifestação. As imagens que circularam nas redes sociais falam por si: dirigentes sindicais e trabalhadores feridos, pessoas sendo arrastadas, marcas de tiros de borracha no corpo, inclusive em regiões sensíveis como pescoço e cabeça. Quatro trabalhadores precisaram de atendimento médico. Não há justificativa possível para esse tipo de repressão violenta.
Não aceitaremos a tentativa de calar a voz da classe trabalhadora por meio da força. O movimento sindical não será intimidado! Denunciamos a tentativa de criminalização das entidades sindicais e exigimos a apuração rigorosa dos abusos cometidos, bem como a responsabilização dos envolvidos nessa ação repressiva.
A Contracs reafirma que lutar por direitos não é crime! Reivindicar melhores condições de trabalho é um direito legítimo e inegociável.
Nos solidarizamos com o Sindilimpe e com toda a categoria. Seguiremos firmes, em unidade, contra toda forma de violência e repressão. Nossa luta é por dignidade, justiça e respeito à classe trabalhadora.
Direção da Contracs

