Nesta quinta (24), a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (Contracs) promoveu sua Conferência Livre preparatória para a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (CNPM). O evento virtual reuniu dirigentes sindicais de todo o Brasil para debater propostas e eleger as representações da entidade para a etapa nacional.

Durante a atividade, foi eleita como representante titular a secretária de Mulheres da Contracs, Marlene Lima, e como suplente a secretária da Juventude, Gacyella da Silva Lima, que levarão ao debate nacional as pautas aprovadas pela Confederação.
Convocada pelo Ministério das Mulheres, a 5ª CNPM é um espaço de participação social que reúne lideranças femininas, gestoras públicas, organizações e movimentos sociais. Com o objetivo de debater e propor políticas públicas voltadas às mulheres, esse espaço de escuta garante representatividade, justiça e efetividade nas ações do Estado. O tema geral da edição deste ano é “Mais Democracia, Mais Igualdade e Mais Conquistas para Todas”.
Durante a Conferência Livre, a Contracs apresentou e aprovou um conjunto de propostas para compor a pauta nacional da 5ª CNPM. Entre os principais destaques, estão:
- Criação de centros públicos de formação e qualificação profissional para mulheres trabalhadoras, com cursos gratuitos, horários compatíveis com a jornada de trabalho e foco em setores com maior presença feminina, como comércio, limpeza e serviços gerais.
- Garantia da igualdade salarial, com fiscalização rigorosa da lei e penalidades às empresas que a descumprirem.
- Redução da jornada de trabalho sem redução salarial, com ênfase no fim da escala 6×1.
- Ratificação da Convenção 190 da OIT, que trata da eliminação da violência e do assédio no mundo do trabalho, além do fortalecimento das CIPAs com presença garantida de mulheres.
- Criação de políticas públicas para a saúde mental das trabalhadoras, especialmente nos setores mais precarizados.
- Ampliação da licença-maternidade, medida essencial para garantir mais dignidade e segurança às mães trabalhadoras.
Com essa atuação propositiva, a Confederação reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos das mulheres trabalhadoras e contribui ativamente para a construção de políticas públicas mais justas, inclusivas e transformadoras.

