segunda-feira, outubro 7, 2024

Segundo dia do Encontro de Comunicação tem formação de coletivo e ações traçadas

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Importância de um arquivo dentro das entidades também foi tema do evento

Para dar início ao segundo dia do encontro foram convidados a compor a primeira mesa: Janice Gonçalves, historiadora; Antonio José Marques, coordenador do Centro de Documentação da CUT (CEDOC); Wir Caetano, membro do Centro de Referência e Memória (CEREM) no Sindicato dos Metalúrgicos de João Monlevade e Salvador Vicente de Andrade, diretor da Contracs.

A mesa abordou como os arquivos e centros de documentação são importantes fontes para a comunicação sindical. Janice falou sobre o valor desse tipo de atividade para o movimento sindical. Para ela as ações cotidianas criam um rico arquivo de materiais para a comunicação com os filiados, esses são uma reunião de documentos específicos, e funcionam como um depósito muito importante da história. “Além de um suporte para as atividades da entidade criam a memória da entidade, possibilitam uma reflexão entre passado, presente e futuro”, finalizou ela.

A apresentação sobre o CEDOC ficou por conta de Marques, que explicou o funcionamento do centro. Segundo ele, a Secretaria Geral da CUT tem a função de organizar e arquivar os documentos legais para a formação de um arquivo. Também citou a necessidade do ser disponibilizado e divulgado para que os trabalhadores tenham acesso.

Wir Caetano transmitiu a experiência dele e do Sindicato dos Metalúrgicos de João Monlevade, que demorou mais de um ano para organizar o Centro de Referência e Memória. “Depois de um ano, a direção começou a cobrar resultados e não havia nada de concreto, por isso propus a confecção de um livro da história do sindicato.” Segundo ele, a confecção de materiais é a melhor forma de justificar a criação de um centro de memória ou organizar a área de arquivos.

Na segunda mesa os dados coletados através da pesquisa de comunicação feita pela Contracs foram expostos por Alexandre da Conceição do Carmo, secretário de comunicação e Adriana Franco, assessora de comunicação da Contracs.

Durante a plenária Adriana ponderou que o movimento sindical é um dos que mais valoriza os meios de comunicação, porém é preciso que os dirigentes reconheçam a importância dos profissionais, também lembrou a necessidade de investimento nessa área dentro das entidades.

Durante a tarde ocorreu uma atividade em grupos que definiu as principais dificuldades e possíveis soluções na área de comunicação das entidades. Através disso os encaminhamentos das ações futuras foram traçadas.

Após o plano de trabalho, os participantes formaram o coletivo de comunicação da Contracs. Luis Trindade, do Semapi, ficou como titular da região sul com Rogério Manoel Correa, da SEEF, como suplente. Na região sudeste, Antonio Ademir, do Seci ficou como titular e Jaldo Ferreira, do Sindicomerciários ES, como suplente. O nordeste ficou dividido em dois grupos com aprovação do plenário e Marcell Mendonça, do Seaac, ficou como titular e Edísio de Oliveira, do Sec Caucaia, como suplente. A região nordeste 2 ficou com Luiz Neto, da Fetrace, tomou assento como titular e Francisco Adeilton Gomes, do Sec Iguatu, ficou como suplente. A região centro-oeste tem como titular Evilásio Farias do Sindbebidas-DF e como suplente Antonio de Pádua do Sindiserviços-DF. Como a região norte não esteve presente, ficou como encaminhamento apresentar os representantes da região no encontro regional norte, que acontecerá no final do mês de julho.

“Não basta tirar o coletivo, é preciso executar”, pontuou Alexandre, secretário de comunicação da Contracs, após a indicação dos nomes.

Após o registro dos nomes, os participantes tiraram a foto oficial do encontro e voltaram a seus estados de origem.

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