quinta-feira, novembro 21, 2024

Contracs se une em ação global a favor dos trabalhadores/as do Walmart

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Ato foi convocado pelo sindicato global UNI e aconteceu em todo o mundo.

Nesta quarta-feira (19), a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (Contracs/CUT) participou do dia de ação global em favor do direito dos trabalhadores e trabalhadoras da rede multinacional Walmart atendendo ao chamado do sindicato global UNI.

Cerca de 50 manifestantes se reuniram em frente à loja da Vila Yara, em Osasco, pedindo que a empresa proporcione trabalho e salários dignos aos empregados brasileiros. No ato, estiveram presentes sindicatos filiados à Contracs em diversos estados. Em um espírito de solidariedade de classe, a Contracs uniu nesta manhã diferentes categorias em prol dos comerciários.

Para realizar ato, a Contracs recebeu todo o apoio do Sindicato dos Empregados no Comércio de Osasco e Região (Secor) que atua naquela base e pode contribuir de forma significativa.

A manifestação de Osasco durou cerca de duas horas e terminou após uma caminhada pacífica por dentro do supermercado. Os trabalhadores não foram impedidos de circular, embora o simples fato de adentrarem na loja tenha causado alvoroço e desconforto em grande parte dos seguranças e funcionários da frente de loja. Com palavras de ordem e denúncias sobre os problemas encontrados em diversas unidades da rede, os manifestantes incentivaram práticas mais solidárias por parte dos consumidores com os trabalhadores e respeito aos direitos por parte da empresa encerrando o ato bem próximo aos trabalhadores que vivenciam as práticas anti-sindicais e danosas do Walmart.

Para a Contracs, a solidariedade de classe e a união dos trabalhadores em nível internacional contribuem de forma significativa para os avanços dos direitos dos trabalhadores em todas as partes do mundo. Por isso, a Contracs participa destes atos globais e atua fortemente através de suas redes de trabalhadores, pois é a organização que faz a luta de classes mais forte e poderosa, especialmente frente à exploração do capital e das empresas multinacionais.

O protesto aconteceu de forma coordenada em diversas partes do mundo e respeitaram as particularidades locais em seus manifestos. Na Índia, por exemplo, os manifestantes exigiram por respeito aos vendedores de rua para garantir uma concorrência leal. Já nos Estados Unidos, os trabalhadores/as pediram trabalho integral com horas consistentes. No México, as denúncias de manipulação da empresa frente à corrupção e o maltrato com os trabalhadores motivou os protestos.

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