segunda-feira, outubro 7, 2024

Contracs participa de Ato Nacional contra a atual política econômica e em defesa da democracia

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Preocupada com o baixo crescimento econômico e com a política de ajuste fiscal, a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs/CUT) uniu-se a Central Única dos Trabalhadores (CUT) para se manifestar em defesa dos interesses da classe trabalhadora durante o ato nacional realizado hoje, dia 28, em Brasília.

O ato contra a atual política econômica e em defesa da democracia teve início às 10 horas com a concentração dos militantes em frente ao Ministério da Fazenda. O ato ocorreu no mesmo dia em que a reunião do COPOM (Comitê de Política Monetária) estava agendada.

No local, em torno de mil manifestantes colocaram-se contra os ajustes fiscais e contra a elevação da taxa básica de juros (SELIC). Com faixas, bandeiras e deixando claro que estavam lutando contra os ajustes promovidos pelo atual ministro da pasta, Joaquim Levy, estão prejudicando a classe trabalhadora, os militantes tomaram a frente do Ministério e realizaram o ato pacificamente. Após o fim da manifestação, os militantes se dirigiram ao Palácio do Buriti, em frente ao Eixo Monumental onde protestaram pelo direito à democracia.

A Contracs participou dos atos e se manifestou em defesa da democracia de nosso país e propôs junto à CUT um programa econômico alternativo à atual política econômica do governo. Nos últimos meses houve desaceleração em todos os setores da economia, o que acentuou o desemprego e consequentemente a queda da renda e do consumo. Para a Contracs, a conta da crise não pode ser paga pelo trabalhador.

“Esse ato foi realizado para dizer ao Ministro da Fazenda que esse planejamento do governo não é bom para os trabalhadores e que essa política econômica não está agradando em nada a classe trabalhadora. Os bancos e os rentistas continuam sendo beneficiados pela transferência de renda, enquanto os trabalhadores/as sofrem com o aumento de tarifas e preços, com o desemprego e a perda de direitos”, declarou Alci Matos Araújo, presidente da Contracs.

O aumento da taxa de juros encarece o crédito para consumo e investimentos, causa mais desemprego, piora o cenário econômico e se mostra ineficaz no combate à inflação. A Contracs quer e luta por uma política econômica que priorize a retomada do investimento, a geração de emprego, o combate à pobreza e a distribuição de renda.

“Nosso lema é Direito não se reduz, se amplia!. Por isso defendemos: Um Programa Econômico Alternativo, construído com a participação dos trabalhadores/as e dos movimentos sociais; uma política econômica que valorize o trabalhador e o fim da taxa básica de juros (SELIC) e dos ajustes fiscais”, enfatizou, Alci Matos.

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