segunda-feira, outubro 7, 2024

O grito em protesto à PEC 241 ecoa no Congresso

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Confederação Nacional dos Trabalhadores no comercio e serviços (Contracs/CUT), entidades estudantis, entidades trabalhistas e dos movimentos sociais fizeram ecoar em Brasília, na segunda-feira (24), o grito “Não à PEC 241”. Durante todo o dia, dirigentes da Contracs realizaram campanha nos gabinetes da Câmara dos Deputados para pressionar contra a Proposta de Emenda que congela investimentos na saúde e educação por 20 anos, além de outros gastos primários. Ao final do dia, a confederação também esteve presente na manifestação que aconteceu na Praça do Museu da República e seguiu em marcha rumo ao Congresso Nacional.

A proposta que altera texto da Constituição foi aprovada pelo plenário da Câmara em primeiro turno, no último dia 11. Para ser aprovada em segundo turno, nesta terça-feira (25), precisará de três quintos dos votos dos deputados, ou seja, 308 votos dos 513 parlamentares que compõem o pleno.

O golpe é contra os brasileiros
Sobre a PEC 241 e demais ações nefastas promovidas pelo governo golpista de Michel Temer, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, fez um alerta aos trabalhadores e à população sobre os ataques que estão colocados contra o povo. “Os parlamentares que votaram a favor da PEC, da entrega do Pré-sal e do texto que trata da reforma da previdência, entre outros, são traidores da classe trabalhadora e de todos os brasileiros”, alertou Vagner.

Segundo o sindicalista, o governo e a imprensa estão confundindo o povo sobre o que realmente é a Posposta. “O cidadão não sabem o que é essa PEC, mas no fundo, significa que quem tem dinheiro pra pagar saúde e educação, por exemplo, as terão, mas quem não tem vai ficar sem estes serviços que são deveres do Estado. Outro gasto que este governo vai congelar é o salário mínimo e tudo isso está sendo construído por um governo ilegítimo e por uma maioria parlamentar oportunista. Por isso, chamamos a todos para o Dia Nacional de Greve que acontecerá no próximo dia 11 de novembro”, finalizou.

Além da presença da CUT, o evento contou com a presença da Contracs, Frente Brasil Popular, Povo sem Medo, UNE, UBES, Articulação e Resistência, entre outras entidades. As manifestações continuarão até o resultado final da votação na Câmara, previsto para a sessão desta terça-feira (25).

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