quinta-feira, abril 25, 2024

Contracs participa de Reunião anual do Comitê Mundial UNI Comércio 2017

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Evento faz apelo por maior ação no mundo do trabalho em defesa dos trabalhadores/as

Nos últimos dias 21 e 22 de fevereiro de 2017 realizou-se, na cidade de Nyon – Suíça, mais uma reunião anual do Comitê Mundial UNI Comércio, que contou com a participação de membros de vários países do mundo a exemplo de Alemanha, Itália, Singapura, África do Sul, Argentina, Brasil, Chile, Espanha, Colômbia, Turquia, Suécia, Suíça, Japão, França, Reino Unido,
Estados Unidos e outros.

A reunião, que já faz parte do calendário anual da Uni Union Global, tratou de temas dos mais importantes para os trabalhadores e trabalhadoras do comercio além de analisar questões de ordem interna tais como crescimento de filiações, avanços em suas metas de acordos globais, dentre outras.

A reunião tratou ainda dos encaminhamentos sobre a próxima Conferência Mundial UNI Comércio a se realizar em Berlim – Alemanha no próximo mês de junho de 2017; organizou um plano de ação para o quadriênio 2017/2021 e, para finalizar o primeiro dia, decidiu por fortalecer muito mais a defesa da democracia e de direitos trabalhistas nesses tempos de crise e ataques do capitalismo.

O segundo dia da reunião aconteceu na sede mundial da UNI e a abertura foi feita pelo Secretário Geral da Entidade, Philip Jennings que fez uma análise de conjuntura internacional finalizando com o apelo de que devemos buscar uma maior ação no mundo do trabalho visando construir lutas concretas em defesa dos trabalhadores em todo o planeta.

Ainda no segundo dia, um dos pontos bastante discutido foi a situação da luta dos trabalhadores em Bangladesh, onde a tensão tem aumentado e até o momento 26 sindicalistas foram presos por participarem e liderarem greves por direitos.

O Secretário de Relações Internacionais da Contracs e membro do Comitê Executivo Mundial Comercio da UNI, Eliezer Gomes, participou da reunião e falou da importância do evento em Nyon. Para ele, pelo menos dois pontos ficaram evidenciados durante o evento: 1. Que existe no mundo todo uma crise profunda do capitalismo, demandadora de embates fortíssimos entre as classes obreiras e patronais; uma crise que vem favorecendo, inclusive, para o crescimento do neoliberalismo, com forte carga na América Latina; 2. Que o alvo em todos os espaços e em todas as nações é retirar direitos dos trabalhadores, precarizar a mão de obra, fortalecer o sistema financeiro e reprimir os movimentos sociais.

Eliezer Gomes fez algumas intervenções durante o evento, oportunidade em que discorreu sobre a realidade brasileira dando ênfase a segunda parte do golpe que visa aprovar reformas que destroem literalmente a CLT, instrumento que ainda garante alguns direitos aos trabalhadores brasileiros.

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