sábado, outubro 12, 2024

Direção da Contracs/CUT dá inicio ao seu planejamento estratégico

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O objetivo da reunião é a atualização do debate sobre a conjuntura nacional, realizar o planejamento estratégico da gestão e fortalecer a construção do 13º CONCUT

Teve início na tarde desta terça-feira (2) a reunião de planejamento estratégico da diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (Contracs/CUT) – gestão 2019/2023. O evento é realizado, no Centro de Formação da Contag, em Brasília.

O objetivo da reunião é a atualização do debate sobre a conjuntura nacional, o planejamento estratégico das ações da direção da entidade, com base nas resoluções do no 10° Congresso, e o fortalecimento da construção do 13º CONCUT.

A reunião foi aberta com a fala de seu presidente, Julimar Roberto, que destacou “a importância da direção da entidade realizar uma profunda discussão sobre os rumos da luta da classe trabalhadora e planejar a ação sindical para os próximos quatro anos, tendo como norte o fortalecimento das nossas entidades de base e a mobilização para garantir os direitos das nossas categorias”.

Também compuseram a mesa de abertura da atividade os representantes das federações filiadas. Fizeram suas saudações Eliete, da Fenatrad; Washington, da Fetracom/DF; Rogério, da Fetracom/PB; Francisco Francismar, da Fetrace/CE; Francisco Alano, da Fecesc/SC; Carlos Sérgio, da Fetracs/ES; Olinto da Fetracs/RN; e Edgar, da Fetracs/RS.

O Planejamento Estratégico iniciou com a discussão sobre a conjuntura política, com a participação de Ricardo Berzoini, ex-ministro e ex-deputado federal. Berzoini destacou que estamos frente a uma situação política de conflito de classes aberto, com um governo declaradamente anti-direitos e antissindical; em um mundo onde a economia é marcada por um processo de integração internacional e de automação do mercado de trabalho e, que, frente essa realidade, o grande desafio do movimento sindical é de reorganização e de elaboração refinada das ações, das linguagens e de sustentação da organização sindical”. Berzoini destacou, ainda, a necessidade dos movimentos social e sindical ter uma plataforma de tributação dos mais ricos, através da taxação dos dividendos, das grandes heranças, aumentar a tributação sobre lucros e criar uma tabela progressiva do imposto de renda.

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