Respeitando protocolos de segurança e sem aglomerações, manifestantes reivindicaram auxílio emergencial de R$ 600 e vacinação imediata de toda população
Para denunciar a tragédia brasileira, de milhões de pessoas passando fome, relegadas ao desemprego e à miséria, a Contracs-CUT engrossou as fileiras da resistência no ato promovido pela CUT, demais centrais sindicais e diversos movimentos populares, nesta quarta (26), em frente ao Congresso Nacional.
Além de defender o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia e exigir uma campanha eficaz de vacinação em massa para toda população de forma indiscriminada, os manifestantes também reivindicaram soluções efetivas para o desemprego e a alta abusiva dos preços que agravaram, de forma alarmante, o abismo social existente no país.
Presente ao ato, o presidente da Contracs, Julimar Roberto, disse da necessidade do protesto.
“Viemos aqui, mantendo as medidas protetivas, pois não podemos mais nos calar frente ao alarmante número de 450 mil vidas ceifadas pela irresponsabilidade do presidente da República. O país passa fome e está padecendo frente à Covid-19 por conta da falta de capacidade e compromisso daquele que administra a nação”, disse.
Quanto às reivindicações, o dirigente reforçou a necessidade de providências urgentes.
Nós não pedimos, nós exigimos que seja pago o auxílio emergencial de R$ 600 para diminuir a fome e a miséria que se instauraram no Brasil. Além disso, é preciso que a vacinação seja intensificada e chegue a todos e todas. As pessoas estão morrendo, umas de fome e outras de Covid-19 e a culpa, em ambos os casos, é de Bolsonaro.
Na atividade, 600 cestas de alimentos, doadas pelo MST à Cooperativa de Catadores de Reciclados do Distrito Federal (Centcoop), foram arrumadas formando o número “600”, em referência ao auxílio emergencial.