Em seu novo artigo publicado no site Brasil 247, o presidente da Contracs-CUT, Julimar Roberto, trata de mais um atentado a vida humana praticado por Bolsonaro.
E quem imaginou que o ano novo seria diferente, com certeza já viu que se enganou. Continuamos do mesmo jeito, com um inconsequente a frente da presidência da República, enquanto o povo padece e passa por tantas vicissitudes em decorrência do negacionismo impregnado no Palácio do Planalto.
Mas continuamos otimistas e com euforia estamos vendo os estados brasileiros começarem a vacinar nossas crianças. Uma luz tênue se acende no final do túnel, pois sabemos que essa atitude, mesmo que tardia, não só combaterá o adoecimento e morte nessa faixa etária, mas também servirá para conter a circulação do coronavírus e o surgimento de variantes.
E esse tem sido o tema preferido dos ataques do presidente Bolsonaro nesse comecinho de 2022. Além de ser contra, ele não se absteve de envolver o nome da própria filha de 11 anos, garantindo que ela não será vacinada. Também levantou suspeitas quanto ao interesse da Anvisa e às intenções dos que estariam empenhados em garantir a vacina, a quem ele chamou de “tarados”.
Mesmo sendo um ato criminoso, esse de desencorajar a vacina, ele segue empenhado em contradizer a ciência e colocar vidas humanas em risco de morte.
Essa prévia já nos prepara para o que será o Brasil desse novo ano. Uma nau desgovernada, onde o comandante, no caso um ex-capitão, puxa para um lado e sua tripulação desesperada tenta rumar para o extremo oposto. Enquanto que, nas ruas, a população se agarra ao que pode. Sejam informações ou fake news, a crença dependerá de quais chegarão primeiro ao interlocutor.
E assim, faltam 346 dias para 2022 acabar e acho que não sou somente eu que está contando. Já imagino 2023 começando com a posse de Lula como presidente de nossa nação e minha criatividade me leva a ver Bolsonaro esperneando para não ser obrigado a passar a faixa presidencial. Ele chega a passar mal, ser internado às pressas ou até forjar uma nova facada para não ter que ser submetido a isso.
Mas não importa, pois o Brasil está fadado a dar certo e os obstáculos que tivemos pelo caminho serão removidos através do voto e, assim, teremos um feliz ano novo de verdade, cheio de esperanças e perspectiva de dias melhores.