O Fórum Nacional das Centrais Sindicas em Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora foi um evento preparatório para a Conferência Livre, Democrática e Popular de Saúde
Na última quarta-feira (13), a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo de Comércio e Serviços da CUT (Contracs) participou de atividade realizada pelo Fórum Nacional das Centrais Sindicas em Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.
Inspirados no lema “Trabalhar sim, sofrer não, morrer jamais”, a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e a promoção da saúde para a população brasileira como direito humano fundamental foram debatidos durante o encontro que reuniu dirigentes da CUT, demais centrais e parlamentares.
A atividade teve como objetivo mobilizar a sociedade para a importância do Brasil ter pleno acesso a uma saúde gratuita e universal, além de preparar um documento para ser entregue na Conferência Livre Democrática e Popular de Saúde 2022, que acontecerá em 5 de Agosto, Dia Nacional da Saúde.
O presidente da Contracs, Julimar Roberto, reforçou a importância do Fórum para promoção da saúde no país. “É essencial destacarmos a importância do SUS e, principalmente, valorizarmos cada vez mais os trabalhadores e trabalhadoras na saúde. É preciso que todo o movimento sindical fortaleça a luta em defesa da saúde do nosso povo”, reforçou.
Já o secretário de Saúde da Contracs, Domingos Braga, explicou que no último período, em meio a maior crise sanitária vivenciada no mundo, a sociedade entendeu a importância do SUS e da promoção de uma saúde pública de qualidade.
“Vivenciamos um período de muitas perdas e se não fosse pelo SUS essas perdas seriam ainda maiores. A pandemia nos mostrou da pior maneira como o negacionismo e a falta de planejamento podem provocar o caos, o adoecimento e a perda de vidas. Por isso, nosso objetivo é promover, cada vez mais, ações de valorização da saúde pública e dos trabalhadores do ramo”, pontuou.
Presente na atividade, o presidente da CUT, Sérgio Nobre destacou que o Brasil jamais esquecerá a pandemia que matou quase 700 mil brasileiros e brasileiras em apenas dois anos e do atual governo que negou a Covid-19 e boicotou a vacina, se tornando o principal responsável por essas mortes.
“Esse país jamais esquecerá o significado do SUS. Infelizmente, precisou de uma pandemia para os brasileiros reconhecerem e respeitarem o Sistema Único de Saúde”, disse.
A atividade, que aconteceu de forma virtual, foi organizada pelo Fórum Nacional das Centrais Sindicas em Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.