Anderson Torres, que após deixar o governo federal, ocupava o cargo de secretário de segurança do DF é acusado de ter dado apoio aos terroristas que vandalizaram a Praça dos Três Poderes
Por descumprir suas funções como secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (DF) e por suspeitas de apoiar os atos terroristas do último domingo (8), Anderson Torres, que foi ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL) teve sua prisão pedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moaraes. A casa de Torres foi alvo de buscas e apreensão pela Polícia Federal, na tarde desta terça-feira (10).
A polícia e o governo do DF, que são responsáveis pela segurança dos prédios do governo federal e de outros poderes em Brasília, vêm recebendo duras críticas pela atuação durante os atos de vandalismo.
A última informação é a de que ele está em férias nos Estados Unidos. Torres ficou apenas uma semana no cargo de secretário do DF, e viajou , mas antes mudou toda a ordem de comando da segurança, afrouxando o policiamento no local. O retorno ao país estava previsto para o fim do mês. A Polícia Federal deve cumprir a prisão no momento da chegada de Torres ao Brasil. A informação é da Folha de SP.
Prisão de ex-diretor da PF do Distrito Federal
Outro acusado de não cumprir seu dever durante os atos terroristas e por isso teve a prisão decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, é o ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal Fabio Augusto Vieira.
Autoridades do Judiciário, do Legislativo, do Executivo e uma parte da sociedade civil têm acusado a polícia do Distrito Federal de omissão no dia dos atos de vandalismo.
Diante da omissão das autoridades do Distrito Federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal em Brasília. Na segunda (9), o interventor nomeado por Lula, Ricardo Cappelli, já havia retirado Fábio Augusto do comando da Polícia Militar do DF. Para o lugar dele foi nomeado o coronel Klepter Rosa Gonçalves.
O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), foi afastado do cargo por 90 dias, por ordem do minisatro Alexandre de Moraes.
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Fonte: CUT Brasil
