Nos últimos dias, o litoral Norte de São Paulo sofreu com intensas chuvas. E, sem uma política eficaz para prevenção de desastres naturais, o resultado foi devastador. Centenas de moradores desabrigados, famílias perderam tudo, aproximadamente 50 mortos e outras dezenas de desaparecidos. Uma verdadeira catástrofe.
Ao saber do ocorrido, o presidente Lula, que no período de carnaval estava de folga na Bahia, prontamente interrompeu seu descanso para sobrevoar as áreas atingidas e, em parceria com os governos locais, discutir estratégias para amparar as vítimas.
Após o encontro, algumas ações imediatas foram tomadas. Entre elas, o reconhecimento do estado de calamidade pública para acelerar o envio de recursos pelo Governo Federal, a liberação do FGTS e a prioridade no Programa Minha Casa Minha vida para os atingidos. A antecipação do pagamento do Bolsa Família e a doação de produtos apreendidos pela Receita Federal também foram algumas das medidas adotadas para minimizar o impacto causado pelos temporais.
Um verdadeiro estadista! É importante destacar que esse tipo de sensibilidade com a população fez falta no último governo. Quem não se lembra dos alagamentos no Sul da Bahia em dezembro de 2021? À época, o então presidente Bolsonaro estava de férias em Santa Catarina e, enquanto pessoas perdiam tudo e gritavam por socorro, ele passeava de jet sky. Ao ser questionado sobre o tema, respondeu “Espero que eu não tenha que retornar antes”.
E a falta de empatia de Bolsonaro já podia ser notada muito antes, desde o comecinho da pandemia. Como não lembrar da pavorosa frase proferida por ele, em abril de 2020, sobre as mortes pela covid? “Não sou coveiro, tá?”. Naquele dia, o Brasil registrava 2.575 óbitos e 40.581 casos de contaminação pelo vírus.
O mesmo presidente que, durante a campanha eleitoral, visitou dezenas de igrejas e falou do amor de Cristo, no auge da pandemia imitou pacientes com falta de ar. Esse mesmo “cristão” chamou de mimimi a dor de brasileiras e brasileiros que lutavam contra o vírus. “Chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando?”, disse ao criticar as medidas de restrição adotadas pelos governos estaduais e municipais.
Sim! Lula fez apenas o seu papel enquanto presidente. Mas, ficamos tão carentes de governantes sensíveis à dor humana nos últimos quatro anos, que ações assim devem ser valorizadas. A empatia ao sofrimento do próximo é combustível para que tenhamos um governo popular, atento às mínimas necessidades do povo. E Lula tem isso. É sensível. É empático. É do povo.
É estadista, como um presidente deve ser!