sexta-feira, novembro 22, 2024

Trabalhadores denunciam assédio e realizam ato em frente ao McDonald’s em Brasília

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O protesto aconteceu em frente à unidade da rede de fast food no Setor Hoteleiro Norte. Os manifestantes entregaram panfletos e orientaram os empregados sobre como agir em caso de violência

Trabalhadores e dirigentes da base da Contracs e CUT-DF realizaram, nesta terça (26), ato em solidariedade aos funcionários do McDonald’s que denunciam práticas de racismo e assédio sexual e moral nos locais de trabalho. A atividade ainda contou com representantes do Sechosc, que representa a categoria no DF, e do Sindicato Internacional dos Trabalhadores de Serviços nos EUA, Canadá e Porto Rico (SEIU).
O protesto em Brasília, aconteceu no horário do almoço, em frente à unidade da rede de fast food no Setor Hoteleiro Norte. Os manifestantes entregaram panfletos e orientaram os empregados sobre como agir em situações de violência.
Paralelas à atividade na capital federal, diversas outras manifestações foram registradas nos Estados Unidos, onde trabalhadores de cozinha e dos caixas de lanchonetes de 12 cidades norte-americanas entraram em greve reivindicando que a empresa seja responsabilizada pelo assédio sexual e a violência contra seus funcionários.
“O McDonald’s não pode fechar seus olhos para os atos de violência que acontecem em suas franquias. Se ele se omite, deve ser considerado cúmplice”, alega o presidente da Contracs, Julimar Roberto.
Após inúmeras denúncias, os protestos se intensificaram após um caso de estupro ocorrido em uma das lojas da rede em Pittsburgh, na Pensilvânia. O gerente da unidade assediou e estuprou uma funcionária de apenas 14 anos.
Na ocorrência, a empresa saiu ilesa e apenas o funcionário foi responsabilizado, sendo demitido somente após ser preso.
“O McDonald’s deve ser responsabilizado pelos crimes que acontecem em sua rede de lanchonetes. Ele precisa ser mais criterioso e ter um código de conduta que norteie as formas de lidar com seus empregados e uma legislação que lhe obrigue a garantir os direitos dessa categoria”, encerrou Julimar.
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