Secretário de Administração e Finanças mostrou números do mandato
Ao chegar em mais um congresso para eleger uma nova direção, a secretaria de administração e finanças realizou a prestação de contas do mandato que está chegando ao fim.
Nasson Antonio de Oliveira, secretário de finanças da Contracs, iniciou tratando a forma de trabalhar para conseguir adquirir as sedes e estruturar a confederação nos últimos anos. Segundo ele, nos últimos três anos a Contracs conseguiu ajustar o código sindical de 110 entidades. “Assim conseguimos colocar a Contracs em um cenário de disputa com outras confederações que também são oficiais.”
O dirigente destacou que a questão material não é a principal, mas tem a estruturação do papel político para fazer algo mais audacioso com orçamento por secretaria, dando condição de trabalhar.
Nasson ainda ressaltou as atividades desenvolvidas por setor, por categoria, das formações regionais e da regionalização da Contracs, que deve ganhar estruturação no próximo mandato. “A gente jamais poderia deixar de fazer uma mesa neste congresso para mostrar o que nós fizemos com as arrecadações nestes três anos de mandato. Nós tivemos muito cuidado com o dinheiro da Contracs porque este dinheiro não é nosso, é do trabalhador, dos sindicatos.”
Além disso, o dirigente destacou a realização da Campanha de sindicalização que foi feita com grandes sindicatos e com as federações.
A avaliação do secretário de finanças é de que a gestão foi bastante positiva porque deu capacidade de fazer uma disputa também na sindicalização, ajudando os sindicatos mais frageis. Os que não tem carta sindical nós ajudamos e, assim, a Confederação aparece pelo Brasil nos estados e nas mobilizações com a CUT.
Segundo ele, uma boa gestão faz crescer o número de filiados e a cada passo a confederação fica ainda maior.
Maria Anatália das Mercês, membro do Conselho Fiscal da Contracs, destacou que o imposto sindical quando bem usado serve para a categoria. “Nós defendemos o fim do imposto sindical, mas eu me questiono qual o caminho.” Segundo ela, o cenário do Congresso Nacional é desfavorável e aprovar o fim do imposto sindical pode ser um tiro no pé porque não vai se aprovar nada no lugar como a taxa assistencial.” A dirigente destacou a organização da Contracs com a documentação do financeiro, o que facilita o trabalho e tem condição de ser transparente.
Raimunda Soares, também do Conselho Fiscal, ressaltou que cada atividade teve um relatório específico com os gastos para as entidades e destacou a transparência da gestão que foi de grande diferente.
O contador Francisco Chagas destacou que as entidades sindicais possuem obrigações fiscais. “Os sindicatos tem obrigações como outras empresas e pedimos carinho e atenção a isso.” Ele destacou ainda que a contabilidade é fundamental para ter uma boa gestão e vai qualificar o trabalho.
Chagas destacou ainda o aumento de renda e despesas da Contracs em 40%. Além disso, ele citou o aumento do número de funcionários e o aumento das despesas o que consolida o trabalho da entidade.
As despesas administrativas foram mostradas, demonstraram o aumento do patrimônio da Contracs com aquisição de sedes, veículos e mobiliário.
Antes de encerrar a mesa, Maria Anatália solicitou seminários de gestão financeira regionais para atender às necessidades das entidades.