No ano em que a CUT Nacional completa 40 anos, o metalúrgico do ABC, Sérgio Nobre, foi reeleito presidente da maior central sindical da América Latina e quinta do mundo, para o período 2023- 2027. A eleição ocorreu neste sábado (21), durante o “14º Congresso Nacional da CUT – Luta, direitos e democracia que transformam vidas”, realizado na capital de São Paulo.
Sérgio Nobre agradeceu a todas as cerca de duas mil lideranças, delegados e delegadas dos ramos, dos estados que ajudaram a eleger, em suas palavras, uma chapa de qualidade, combativa, que vai ter a tarefa de conduzir a Central nos próximos quatro anos.
“Muito obrigado a todos e todas que nos ajudaram a construir a unidade. Essa unidade é fundamental para a gente enfrentar essa conjuntura difícil. Quero agradecer muito de coração os companheiros e companheiras que estão deixando mandato neste momento. Podem ter certeza que estão deixando sua missão cumprida, contribuíram muito na nossa trajetória até aqui”.
Em seu agradecimento Nobre lembrou que a trajetória da CUT nesses 40 anos é um legado que tem de ter continuidade.
“É uma grande responsabilidade para os novos que estão entrando, mas “todos são muito tarimbados, qualificados para representar a nossa central nesse período. Quero dizer a todos vocês que nós vamos buscar conquistar aquilo que nós debatemos aqui, a mudança no nosso modelo sindical para proteger 100% da classe trabalhadora, de investir pesado nas brigadas digitais, investir pesado na criação dos comitês de luta e tenho certeza que nós em 2026 vamos ajudar muito a reeleger o nosso presidente Lula, pela quarta vez no nosso país, para que possamos seguir com democracia, com justiça social e a classe trabalhadora no centro. E tenho certeza que no 15º Congresso Nacional da CUT essa direção vai deixar um legado de luta, de vitórias para a próxima geração”, finalizou.
No evento, que termina no domingo (22), com a participação de mais de dois mil delegados e delegadas de todo país e cerca de 200 convidados internacionais oriundos da Europa, África, Ásia e as Américas Latina e do Sul, também foi eleita uma nova diretoria da entidade para os próximos quatro anos.
Redação da CUT